O dólar atinge maior cotação desde 2002

Apesar da decisão do banco central americano (Fed) de manter as taxas de juros nos Estados Unidos, o dólar subiu nesta quinta-feira no Brasil e fechou no maior valor em 13 anos.

O dólar comercial subiu R$ 0,048 (1,25%) e encerrou o dia vendido a R$ 3,882, o preço mais alto desde 23 de outubro de 2002 (R$ 3,915).

Supremo proíbe doações de empresas privadas em campanhas eleitorais

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira proibir as doações de empresas a campanhas eleitorais. A votação se encerrou com um placar de 8 a 3 contra a continuidade do financiamento privado, sistema que estava em vigor no país. Os três ministros que votaram a favor foram Gilmar Mendes, Celso de Mello e Teori Zavascky.



— A Corte entendeu por maioria qualificada que é proibida a doação de verbas por parte de pessoas jurídicas para campanhas eleitorais — disse o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowsky, ao anunciar a decisão.

Só Heinze, Perondi e Goergen foram ao ato de registro do pedido de impeachment

O deputado Onyx Lorenzoni mandou avisar que está em tratamento médico, Porto Alegre, caso contrário estaria junto com os colegas.



Na entrega do pedido de impeachment assinado pelos juristas Hélio Bicudo e Reali Júnior, hoje, no Salão Verde, Brasília, apenas três deputados gaúchos bateram ponto.



Anote aí:



Darcisio Perondi, PMDB
Jerônimo Goergen, PP
Luiz Carlos Heinze, PP



Se os eleitores gaúchos não fizerem pressão, só estes três parlamentares gaúchos votarão pelo fim do governo do PT, de Lula e do PT.

Pacote anti-crise de Richa prevê venda da Folha de inativos por R$ 150 milhões

O pacote anti-crise do governador Beto Richa, PSDB, inclui a venda da Folha de inativos do governo do Paraná. O pacote está sob escrutínio da Assembléia e o contrato de 5 anos irá para quem pagar R$ 150 milhões à vista.


No RS, o Banrisul administra as Folhas de ativos e inativos (345 mil matrículas) sem nunca ter pago um só centavo ao governo.

Taxistas, lá (Curitiba) e cá (Porto Alegre) falam mal do governador, do prefeito e da presidente Dilma

As empresas de ônibus locais entraram com pedido para aumentar de R$ 2,93 pára R$ 3,40 os preços das passagens. O prefeito Gustavo Fruet, PDT, mantém a cidade limpa e organizada, até mesmo a zona mais central, a Boca Maldita, que nem de longe está degradada como é o caso da Rua dos Andradas e Praça da Alfândega.


Curitiba tem 1,8 milhão de habitantes, contra 1,4 milhão de Porto Alegre.


Em Curitiba, os taxistas falam muito mal do governador Beto Richa, do prefeito Gustavo Fruet e da presidente Dilma Roussef. Em Porto Alegre, os taxistas falam muito mal do governador Sartori, do prefeito Fortunati e da presidente Dilma Roussef.


O Paraná tem 11,1 milhões de habitantes, contra 11,2 milhões do RS.

Concessionárias de rodovias acreditam em retomada do diálogo com o governo do RS

Não bastasse a crise fiscal, o governo do Rio Grande do Sul ainda terá de enfrentar um novo e grande esqueleto que teve origem no governo anterior. Trata-se de um passivo gerado pelo encerramento dos contratos das concessões rodoviárias, entre maio e dezembro de 2013. Em 2008, o estado reconheceu um valor aproximado de R$ 1,7 bilhão, relativo aos desequilíbrios econômico-financeiros das sete concessionárias.

A informação acima é da revista eletrônica de infraestrutura e logística, Modal. CLIQUE AQUI para examinar a publicação. 

Leia a entrevista completa de Guillermo Deluca, atual presidente da GSS (Gestão de Sistemas de Saneamento), do grupo Aegea Saneamento, ex-presidente da Univias, em entrevista a MODAL.

De acordo com o executivo, apesar dos próprios contratos e a legislação garantirem a resolução desses desequilíbrios sem a necessidade de comprometer recursos públicos, o governo do estado ignorou essa alternativa.

Diálogo
“A ausência de medidas por parte do poder concedente, mesmo com o interesse das concessionárias de resolver a questão na esfera administrativa, não deixou opção a não ser a da via judicial”, destaca Deluca.    No momento, seis processos das concessionárias transcorrem na Justiça Federal e um na Justiça Estadual. O desfecho ainda está longe. Entretanto, o interesse em encontrar uma saída que dispense a intervenção da justiça, continua de pé: “Entendo que o poder público deveria ter procurado formas que desonerarem o cidadão, como pode ocorrer se a justiça sentenciar a favor das concessionárias”, diz Deluca. “Mas permanecemos sempre dispostos ao diálogo para achar uma saída.”

Manipulação política
Sobre as críticas às concessões do Rio Grande do Sul, Deluca admite erros de ambas as parte, das empresas e do governo. Contudo, entende que eles poderiam ter sido corrigidos ao seu tempo com os contratos vigentes. “A implantação de pedágios nas rodovias instalou no imaginário das pessoas o falso conceito de que, a partir desse momento, havia que pagar para utilizá-las, como se antes não fosse necessário”, diz Deluca.
Colocou-se também na pauta política o cerceamento do direito de ir e vir das pessoas que os pedágios supostamente representariam. Um argumento desarticulado em todas as instâncias judiciais pelas quais o assunto transitou. Houve também, por meio de informações falsas e sem nenhum rigor técnico, manipulação política para instalar a ideia de que as concessionárias perceberam lucros exorbitantes, listou o ex-presidente da Univias.
Desoneração 
Em sua opinião, não se pode falar em fracasso do programa de concessões rodoviárias do Rio Grande do Sul. Um argumento importante, segundo Deluca, é o fato de que durante 15 anos o estado e a União foram desonerados da manutenção e de melhorias em aproximadamente 1.800 quilômetros da malha viária no território do RS.
“Os usuários passaram a trafegar em condições seguras graças ao bom estado dos pavimentos e da sinalização. Diminuíram os custos operativos dos veículos de carga, além de contar com serviços que os assistiam em caso de necessidade sem custo adicional ao da tarifa de pedágio. Além disso, diversas pesquisas junto aos usuários, algumas encomendadas pelo estado como parte do monitoramento do contrato e outras pelas concessionárias, coincidiram numa contundente aprovação do programa como um todo. As concessões também aqueceram as economias regionais e as empresas geraram empregos nas cidades servidas pelas rodovias concedidas.”
O maior erro
Se tivesse que apontar o maior erro, Deluca cita o fato de que o programa foi concebido com um prazo curto, de 15 anos, quando no geral, no resto do país, é entre 25 e 30 anos. “Isso não permitiu maior quantidade de obras como duplicações e ampliações de capacidade, já que a amortização dessas ocorre em prazos maiores”, defende.   “As concessionárias propuseram uma adequação do prazo com incorporação de novas obras, quitação dos débitos do estado gerados em  descumprimentos do contrato e diminuição de tarifas, o que não foi acolhida pelo poder público. A opção do estado foi de não estender os contratos e criar uma empresa pública para colocar sob sua gestão a administração das rodovias estaduais com pedágio.”

Herança
Como herança do programa, Deluca diz que ficaram lições para as empresas e para o governo do estado. “As empresas aprenderam a ser concessionárias, mas o poder público do Rio Grande precisa amadurecer como concedente”, avalia. “Desde o seu  início, em 1968,  e na sequência, os governos que se sucederam jamais o trataram como um projeto de estado e sim como uma iniciativa de outro governo. Se havia ajustes a realizar, e de fato houve, uma atitude madura teria sido sentar-se à mesa de negociações com as concessionárias e resolver. O contrato e as leis permitiam.  Ao final, os interesses políticos dos governos falaram mais alto que os interesses do estado”, conclui


Artigo, Ricardo Noblat, O Globo - Do jeito que está, o PT não sobreviverá a Lula e a Dilma

Não é só o governo que definha sem saber como enfrentar as crises que afligem o país e sem autoridade política para impor eventuais soluções.
O PT definha tanto ou mais. E isso é mais grave para o partido do que o simples esgotamento do governo que ajudou a eleger, e onde detém uma dezena de ministérios.
Governos passam. Em um país com larga experiência democrática, os partidos ficam. Ou se transformam.
O PT foi um sucesso antes de acelerar ladeira abaixo. Nenhum partido entre nós governou mais de 12 anos seguidos como ele.
Começou a cair quando preferiu negar o inegável – que escolhera a corrupção como meio para governar.
Até hoje, Lula, o criador do PT e seu principal líder, se recusa a admitir que o mensalão existiu.
Pediu desculpas por ele na televisão. Afirmou que fora traído pelos que o inventaram. Nunca deu o nome dos traidores.
A queda acelerada do PT coincidiu com o ano da reeleição de Dilma.
A descoberta da roubalheira na Petrobras mostrou que o PT jamais abriu mão da corrupção como meio de governar.
Para escapar da suspeita de que roubara ou deixara que roubassem, Dilma jogou no colo de Lula a compra explosiva da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Foi o recomeço do pesadelo do PT que parece ainda longe do fim.
Dilma traiu um projeto de poder compartilhado por ela e que a beneficiou pessoalmente.
Nada tem de pura como faz questão de parecer. Apenas largou de mão os companheiros quando a lama ameaçou afoga-la.
O que será do PT depois que Dilma e Lula submergirem?

Existirá Justiça capaz de punir dois ex-presidentes e poupar um partido que foi comprovadamente financiado por dinheiro sujo?

Análise, Cesar Maia - Impeachment de Dilma - diagnóstico e cura

Maquiavel: O Príncipe. 
Capítulo III – Trechos.

1. “Ocorre aqui como no caso do tuberculoso, segundo os médicos: no princípio é fácil a cura e difícil o diagnóstico, mas com o decorrer do tempo, se a enfermidade não foi conhecida nem tratada, torna-se fácil o diagnóstico e difícil a cura. Assim também ocorre nos assuntos do Estado porque, conhecendo com antecedência os males que o atingem (o que não é dado senão a um homem prudente), a cura é rápida; mas quando, por não se os ter conhecido logo, vêm eles a crescer de modo a se tornarem do conhecimento de todos, não mais existe remédio.”
2. “Nem em momento algum lhes agradou aquilo que todos os dias está nos lábios dos entendidos de nosso tempo, o desejo de gozar do benefício da contemporização, mas sim apenas aquilo que resultava de sua própria virtude e prudência: na verdade o tempo lança à frente todas as coisas e pode transformar o bem em mal e o mal em bem.”
3. “É coisa muito natural e comum o desejo de conquistar e, sempre, quando os homens podem fazê-lo, serão louvados ou, pelo menos, não serão censurados; mas quando não têm possibilidade e querem fazê-lo de qualquer maneira, aqui está o erro e, consequentemente, a censura.”
4. “Disso se extrai uma regra geral que nunca ou raramente falha: quem é causa do poderio de alguém arruina-se, por que esse poder resulta ou da astúcia ou da força e ambas são suspeitas para aquele que se tornou poderoso.”

Entrevista de Daniel Levitin, neurocientista 
e professor da MgGill University, Montreal.

(Aliás - Estado de SP, 13) Daniel Levitin oferece recursos para impedir que o leitor seja soterrado pela avalanche diária de informação. A Mente Organizada combina a apresentação das descobertas recentes em estudos sobre o cérebro e sugere rotinas para assumir o controle do ecossistema de informação, e não ser controlado por ele.

1. (LG-ESP) Por que falamos em sobrecarga de informações? (DL) Para os cientistas, a sobrecarga é a diferença entre a quantidade de informação com que somos bombardeados e a capacidade do nosso cérebro de lidar com ela. / (LG-ESP) O que é a obsolescência evolucionária, que o senhor aponta como parte do obstáculo para lidar com o excesso de informação? (DL) Todos os organismos vivos estão constantemente se adaptando ao meio ambiente. A seleção natural exerce influência sobre essa adaptação. Por exemplo, nós nos adaptamos à erosão da camada de ozônio e pessoas que adquirirem maior resistência aos raios ultravioleta transmitirão aos descendentes o gene de sobrevivência a eles. Mas é um longo e lento processo. Nosso cérebro evoluiu para lidar com um ambiente que existia há 10, 20 mil anos. O genoma humano precisa de tempo para se adaptar. Para você ter uma ideia, em 30 anos quintuplicou a quantidade de informação que recebemos a cada dia. Pense nisso como o equivalente a ler 175 jornais de ponta a ponta diariamente. Outro número extraordinário: em 1976, nos Estados Unidos, havia cerca de 9 mil produtos únicos à venda num supermercado. Hoje, há cerca de 40 mil. O consumidor americano, que compra uma média de 150 produtos, tem que navegar entre uma quantidade muito maior de escolhas.
        
2. (LG-ESP) Embora a evolução do cérebro esteja “atrasada”, há duas gerações essa obsolescência era muito menos sentida, certo? (DL) Vamos considerar um aprendizado que foi necessário para nossos avós. Eles tiveram que aprender a usar o telefone uma ou duas vezes – tiveram que fazer chamadas com ajuda de telefonistas e depois aprenderam a discar. Hoje, os smartphones não param de mudar. Você troca de modelo e tem que aprender inúmeras funções, que daqui a poucos anos serão trocadas. / (LG/ESP) Há um site chamado “Deixe eu googlar isto pra você” inspirado na exasperação que muitos sentem quando alguém faz uma pergunta que pode ser respondida online. Qual a importância de ter tanta informação disponível em poucos segundos? (DL) Quando eu cursava a Universidade Stanford, na Califórnia, gostava de estudar dentro da enorme biblioteca principal. Havia ali respostas para tudo o que eu queria saber. Mesmo se eu me distraísse e quisesse conferir algo que não tinha ligação direta com o trabalho em questão, era preciso levantar, localizar um livro ou publicação num sistema de classificação. Hoje, a nossa atenção é desviada o tempo todo para novas fontes e isso afeta a possibilidade de recuperar o foco inicial. Há enorme variação na nossa capacidade de virar a chave da atenção. Mulheres e jovens tendem a ser mais rápidos do que homens e idosos. Mas varia muito. Se me distraio de algo, demoro uns cinco minutos para retomar a concentração.
       
3. (LG/ESP) A palavra multitarefas, executar várias tarefas ao mesmo tempo, é indissociável da rotina do século 21. Mas o senhor diz que multitarefas não passam de ficção. (DL) Não existem multitarefas, é um mito. O cérebro simplesmente não comporta isso. A pessoa pensa que está lidando com várias coisas ao mesmo tempo quando, de fato, o cérebro está experimentando rápidas mudanças de foco que mal percebemos, o que resulta numa atenção fragmentada a várias coisas e nenhuma atenção sólida a uma que seja. Recentemente ficou provado que conseguimos prestar atenção a, no máximo, três ou quatro coisas de uma vez. O cérebro é eficaz em provocar autoilusão. Achamos que estamos no controle das coisas. Mas executar várias tarefas ao mesmo tempo libera um hormônio de estresse, o cortisol. O cortisol tem um papel evolucionário, mas também provoca ansiedade, nervosismo e afeta a clareza de pensamento. Comparo o ato de fazer várias tarefas ao mesmo tempo com uma espécie de embriaguez. Há trabalhos que exigem essa capacidade, como tradutor simultâneo ou controlador de tráfego aéreo. E não é à toa que, nessas funções, as pessoas são obrigadas a fazer várias pausas de descanso para recuperar a capacidade de se concentrar.
       
4. (LG-ESP) No entanto, há uma noção de que as pessoas bem-sucedidas, e o senhor entrevistou mais de 100 para escrever o livro, são as que têm o poder de acumular mais tarefas do que os outros. (DL) Exato, mas a história e a ciência de laboratório nos provam o contrário. Estudos mostram que o trabalho de quem mantém o foco numa tarefa é mais criativo. Isso vale tanto para grandes empresários, atletas e inovadores como para artistas. Valia para Da Vinci e Michelangelo. Olhe para o alto na Capela Sistina, considere grandes conquistas como o cubismo, a 5ª Sinfonia de Beethoven, a obra de William Shakespeare – tudo é resultado de atenção sustentada ao longo do tempo. / (LG-ESP) Por que o senhor diz que as crianças devem aprender na escola, já aos 10 anos, a enfrentar a sobrecarga de informação? (DL) Qualquer criança alfabetizada sabe que pode encontrar uma informação em segundos. Mas a maior parte do que está online é desinformação. Ficções mascaradas de fatos. Até estudantes universitários se deixam confundir. Recolhem informações sem perguntar quem está por trás. Como saber que a fonte é confiável? Na escola, os professores devem ensinar, para começo de conversa, que websites não são iguais. Devem incutir um questionamento crítico na pesquisa. À medida que os alunos crescem, vão adquirindo mais nuances para se informar. Por exemplo, se a criança quer um brinquedo, pode-se ensinar a ela que o website do fabricante não é a fonte mais confiável sobre a segurança do brinquedo. Antes, no ecossistema analógico, tínhamos curadores de informação, era mais fácil distinguir a credibilidade de fontes.
    
5. (LG/ESP) O senhor diz que as pessoas mais produtivas são as que melhor estabelecem prioridades. (DL) A maioria de nós chega ao trabalho hoje em dia e é bombardeada com o “por fazer”. É como entrar cambaleando num ambiente em que há muitas exigências e começamos a atacar o que passa pela frente. Não fazemos um esforço consciente e deliberado de evitar que o ambiente em volta nos domine. Isso aumenta o cansaço e diminui a produtividade. Todas as pessoas altamente bem-sucedidas com quem converso têm em comum o fato de que elas anotam o que há por fazer e já começam a trabalhar cientes de prioridades. / (LG-ESP) O senhor diz que uma ferramenta útil para priorizar são os chamados exercícios de limpeza da mente. (DL) Sim. O David Allen, um guru da produtividade e autor de A Arte de Fazer Acontecer, aponta para a importância de externalizar a informação. Recomenda anotar tudo o que está se passando na sua cabeça, coisas que têm a ver com a tarefa em questão e preocupações que podem distrair a pessoa. É um processo neurológico, porque o cérebro teme esquecer o que é importante. Quando o cérebro sabe que a informação foi arquivada externamente, nas anotações, e o efeito é de nos acalmar, é libertador. Retira o entulho mental que prejudica a atenção.
     
6. (LG-ESP) A sobrecarga de informação se estende ao excesso de objetos. Por que o senhor defende uma gaveta de bagunça? (DL) Um profissional precisa saber exatamente onde estão seus instrumentos. Pode ser um cirurgião, um dentista, um bombeiro. Este tipo de organização nos libera para pensar e tomar decisões. Mas excesso de organização é contraprodutivo, uma perda de tempo. O importante é deixar visíveis os objetos que utilizamos regularmente. Quantas vezes você encontra um parafuso, uma peça e não se lembra de onde vem? Jogue na gaveta de bagunça, a que tem objetos de utilidades diferentes. Isso é uma forma de fazer economia cognitiva, porque não é preciso classificar tudo. (LG-ESP) O senhor aponta a correlação entre eliminar o excesso de informação e de pertences e a felicidade. (DL) Se quiser destilar tudo o que se conhece sobre pessoas que se consideram felizes, a frase é a seguinte: elas se satisfazem com o que têm. E são as que querem conquistar algo, não receber prêmios e elogios. O que é diferente de não ter ambição pessoal ou criativa. O empresário Warren Buffett, o terceiro homem mais rico do mundo, com uma fortuna de mais de US$ 70 bilhões, mora na mesma casa há mais de cinco décadas. Ele inventou o neologismo “satisficing”, sobre as coisas que bastam. Não perde tempo com o que não lhe interessa e tem uma agenda diária de trabalho quase vazia, de poucas reuniões, que o deixa livre para ser produtivo. Cientistas da Universidade da Califórnia liderados pelo brasileiro Alysson Muotri criaram “minicérebros” para simular uma doença neurológica rara e testar drogas para curá-la. Os neurônios, feitos com células cutâneas, se organizam de forma similar à do cérebro humano.


Richa autoriza investimentos de R$ 183 milhões na modernização do porto de Paranaguá

A informação a seguir foi entregue há pouco pelo governo do Paraná, onde o editor passa o dia. Acontece que o governador Beto Richa autorizou a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) a promover investimentos de R$183 milhões na modernização dos berços 201 e 202 do Porto de Paranaguá e na ampliação em 100 metros do cais do berço 201 - sentido Oeste. 


Esta é a primeira obra pública de ampliação do cais de atracação do Porto de Paranaguá dos últimos 30 anos e será realizada integralmente com recursos próprios da Appa.

Consórcio Cais Mauá descarta alterar projeto que foi discutido durante 30 anos

A jornalista Patrícia Comunello, Jornal do Comérrcio, informa na edição de hoje que a audiência pública que esmiuçará o estudo e relatório de impacto ambiental (EIA-Rima) do projeto de revitalização do Cais Mauá de Porto Alegre deve ser histórica. Como histórica é a espera de décadas para a restauração do conjunto arquitetônico à beira do lago Guaíba. 

Leia tudo:

Marcada para amanhã, a partir das 19h, na sede do Grêmio Náutico União (rua Quintino Bocaiúva, 500), a sessão pública convocada pela área de Meio Ambiente da prefeitura, que cumpre a lei para esses empreendimentos, acabará confrontando o consórcio Cais Mauá Brasil (que tem investidores privados liderados pela NSG Capital, Bertin e os espanhóis da GSS), vencedor da concessão em 2010, e o grupo contrário ao modelo privado proposto, liderado pelo Cais Mauá de Todos, que arregimentou segmentos ligados a arquitetos e movimentos sociais.

Ontem, o consórcio cumpriu mais uma agenda na busca de apoios. O diretor operacional da Cais Mauá, Sérgio Lima, falou sobre o projeto ao conselho da Sociedade de Engenharia do Estado. Os integrantes da entidade indicaram que são favoráveis à execução. A concessão foi assinada em 2010, mas, até 2013, enfrentou barreiras jurídicas no contrato com o Estado e com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Hoje, o Cais Mauá de Todos promete anunciar "falhas técnicas e estruturais do EIA-Rima" em entrevista coletiva. O grupo é crítico da transferência da área pública ao setor privado.

Lima disse que a íntegra dos estudos, com seis volumes, está disponível no vivacaismaua.com.br. "Se tivéssemos algo a esconder, nunca colocaríamos o estudo no site. Não temos nenhum temor ou medo do que vai acontecer na audiência. Temos certeza de que tudo foi feito na transparência e legalidade. Nada pode nos intimidar", afirmou à plateia de engenheiros, na sede da sociedade na Pedra Redonda, às margens do Guaíba.

Lima já se reuniu com entidades industriais, do comércio e serviços, construção civil e conselho do Orçamento Participativo (OP). A expectativa é que cada grupo tente ocupar espaço com maior representação na audiência no União.

O diretor operacional afirmou que não vê problema que o Cais Mauá de Todos defenda outros projetos. "Que poderiam ser melhores, mas essa oportunidade passou em 2010, quando vencemos a licitação. Temos o direito de colocar em prática o projeto vencedor", assinalou o executivo. "As pessoas vão levar observações à audiência, se forem boas, podemos acolher, mas é um ato discricionário da vencedora da licitação", reforçou Lima. Na ?Sergs, o diretor apontou investimento total de R$ 500 milhões, construção de shopping center com três níveis, próximo à Usina do Gasômetro, hotel, conjunto de salas executivas e 4,3 mil vagas de estacionamento.

As contrapartidas do projeto, que incluem passagem subterrânea sob a Avenida da Legalidade, na altura da rua Ramiro Barcelos, ainda estão sendo acertadas, segundo Lima. O secretário do Gabinete de Desenvolvimento e Assuntos Especiais (Gades) do município, Edemar Tutikian, que foi ao evento na Sociedade de Engenharia, garantiu que os estudos feitos pelo consórcio atendem a exigências dos órgãos municipais. "Podem trazer o que quiserem (grupos contrários), mas é uma ação pública e segue regras", avisou Tutikian, esclarecendo que a audiência servirá para esclarecer o projeto.

"Se faz de um lado, tem outro grupo que quer destruir. Como se pode fazer um movimento em cima de um projeto que começou com uma moça que se formou agora em Arquitetura e apresentou como ideal ao Cais Mauá?", criticou o gestor municipal.

Após a sessão pública, o município terá uma semana para responder a eventuais dúvidas. Depois, o resultado vai à homologação do prefeito. A etapa posterior envolverá detalhamento de projetos para obtenção das licenças prévia e de instalação, sinal verde para a execução. A primeira fase abrangerá a restauração dos armazéns. Nem o consórcio nem a prefeitura assumem um prazo para o começo das obras.

Lima disse ainda que mais comportas serão abertas no muro entre o acesso principal (em frente à rua Sepúlveda) até o Gasômetro, para melhorar o fluxo e reduzir impacto no trânsito na região.

Movimento "Vem pra Rua" defende pedido constitucional e republicano de impeachment

O pedido de impeachment reformatado pelos juristas Hélio Bicudo e Reali Júnior foi entregue em ato público, esta manhã. Muitos movimentos sociais subscreveram tudo. Entre eles, está o MovimentoVem pra Rua.


A seguir, leia nota do Vem pra Rua, recebida há pouco pelo editor.


Na foto, ato desta manhã na Câmara. Ao centrro, primeiro plano, o deputado gaúcho Darcisio Perondi, PMDB.


Esclarecimento,

O Movimento Vem Pra Rua assinou ontem, dia 16 de setembro de 2015, como anuente, petição de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O Vem Pra Rua defende o processo de impeachment da presidente. Tal processo, ao contrário do que prega o governo federal, é republicano e constitucional. É regido pela lei 1.079, de 1950, e pela Constituição Federal.  Tal legislação determina as ações que configuram Crime de Responsabilidade por parte da Presidente da República, e a tornam passível de impeachment.

Esta caracterização não estava juridicamente clara, a nosso ver, até março de 2015. O relatório de auditoria do Ministério Público de Contas do TCU, de autoria do procurador Julio Marcelo de Oliveira, explicitou tecnicamente as ações da presidente que configuram o Crime de Responsabilidade.

De lá para cá, várias petições de impeachment foram produzidas. Entendemos que a petição, de autoria do Dr. Hélio Bicudo e da Dra. Janaina Paschoal, complementada pelo Professor Miguel Reale Junior, é a que melhor reflete a realidade jurídica, além de fazer referência aos recentes decretos da presidente que reforçam a prática criminosa mencionada. Por convite dos três autores, sentimo-nos honrados em assinar o pedido de impeachment como anuentes.

Hoje, dia 17 de setembro de 2015, o Vem Pra Rua participará, ao lado dos autores, do ato de entrega e protocolo da petição no Congresso Nacional, em Brasília.

Esperamos então o encaminhamento do documento ao plenário pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha. 


A partir daí, contamos com os senhores deputados para votarem a favor do impeachment da presidente, legalmente substanciado, e desejado pela maioria da população brasileira, para que possamos virar essa triste página da história do Brasil, e partir para sua reconstrução.

Nova lei permitirá acordos para pagar precatórios com descontos de até 40%

A nova lei, que ainda precisa ser acionada por Saqrtori, prevê acordo com credores para pagar os títulos com descontos de até 40% dos valores das dívidas.

A respeito da nova lei, eis como o jornal Zero Hora de hoje analisa seus efeitos (a análise é do jornal):

O terceiro dos oito projetos aprovados nesta quarta-feira foi a criação da Câmara de Conciliação de Precatórios. A proposta, que contou com unanimidade dos parlamentares, permite que o governo negocie acordos com os credores para pagar os títulos com descontos de até 40% dos valores das dívidas.

Estado tem R$ 8,3 bilhões em dívidas de precatórios 

Com a medida, o Piratini espera acabar com o mercado paralelo em que empresas e investidores compram os papéis de pessoas que têm dinheiro a receber, mas vendem por valores inferiores para evitar anos de fila.

Como funcionará a negociação
– Precatórios são dívidas do poder público resultantes de ações judiciais superiores a 40 salários mínimos (R$ 31.520). O projeto de lei nº 207 cria a Câmara de Conciliação de Precatórios, que será coordenada pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e permitirá a negociação de acordos diretos com os credores com desconto de até 40% no valor da dívida.
– Com isso, a intenção do governo é reduzir o contingente de processos, atender de forma mais rápida o maior número possível de credores e desestimular o mercado paralelo, no qual os beneficiários dos títulos abrem mão de percentuais maiores ao negociá-los.
– A partir da vigência da nova lei, 50% dos recursos que o Estado entrega mensalmente ao Judiciário para o pagamento de precatórios (1,5% da receita corrente líquida, equivalente a cerca de R$ 36 milhões mensais) serão destinados para as conciliações. O restante do dinheiro continuará sendo usado para pagar os precatórios que estão na fila.

– Os precatórios são pagos pela ordem de entrada no sistema. A Constituição Federal estabelece que têm preferência na fila de pagamento credores idosos ou com doenças graves donos de títulos de natureza alimentar (casos que envolvem pensões e salários, por exemplo).

Despesas dos governos sobem para 19% do PIB em 2013

Os gastos do governo geral -que inclui governos central, estaduais e municipais, sem estatais- para manter serviços gratuitos da máquina pública em funcionamento saltaram de 18,3% para 19% do PIB (Produto Interno Bruto) de 2010 a 2013, informou o IBGE nesta quinta-feira.

As chamadas despesas de consumo final do governo, como pagamento de salários, contratação de bens e serviços para a prestação dos serviços públicos gratuitos, era de R$ 710 bilhões em 2010 e chegou a R$ 980 bilhões em 2013. Os valores não descontam a inflação. 

O aumento foi puxado, sobretudo, pelas despesas da esfera estadual em 2013. A despesa final dos Estados aumentou 18,6% em 2013, em relação ao ano imediatamente anterior. 
Com o aumento de gastos, aliado a um menor dinamismo da receita e aumento das despesas com pagamento juros (efeito do aumento dos juros básicos da economia em 2013), a necessidade de financiamento do governo geral cresceu sobretudo de 2012 para 2013.

Boneco inflável de Janot será lançado na próxima semana

A exemplo do ex-presidente Lula e da presidente Dilma, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também vai virar boneco inflável gigante. O "New Engavetador", como será chamado, ainda está sendo confeccionado, mas deve ficar pronto na próxima semana. Foi encomendado pelo Movimento Brasil, autor dos outros dois bonecos, e pela Força Sindical, ligada ao deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP).

O boneco terá entre quatro e cinco metros de altura, cerca de dez metros a menos que o "Pixuleco", boneco inflável de Lula com roupa de presidiário, e a "Pixuleca", boneca inflável de Dilma com nariz de Pinóquio. De acordo com um dos idealizadores do "New Engavetador", o boneco será menor por causa do alto custo. O maior custa R$ 12 mil. O Estado não conseguiu confirmar o valor do boneco de Janot. Rodrigo Janot será reconduzido ao cargo de procurador-geral da República por mais dois anos nesta quinta-feira, 17, com a presença da presidente Dilma.

Aécio corrige Dilma: "Golpe é usar dinheiro de crime para obter votos"

O senador Aécio Neves disse, nesta quinta-feira, que  "golpe é utilizar de dinheiro do crime ou de irresponsabilidade fiscal para obter votos". 

O comentário foi uma resposta de Aécio a uma fala de Dilma. Na quarta-feira , a presidente declarou que "usar a crise para chegar ao poder é versão moderna do golpe". A declaração de Aécio foi feita durante um seminário promovido pelo PSDB em Brasília.


"Golpe e atalho para se chegar ao poder é utilizar de dinheiro do crime ou de irresponsabilidade fiscal para obter votos. Não faço aqui prejulgamentos, mas nós temos que garantir que as instituições estejam blindadas", afirmou o senador. Ele falou sobre um processo no TSE que apura se houve irregularidades nas doações para a campanha da petista, e sobre a possibilidade de o Tribunal de Contas da União reprovar a prestação de contas do primeiro mandato. Aécio ainda disse que Dilma está “obcecada" pela palavra golpe.




WEG compra fabricante espanhola de painéis elétricos Autrial

O grupo catarinense WEG anunciou nesta quinta-feira a compra da espanhola Autrial, especializada em produção de painéis elétricos. A empresa não informou o valor da operação, mas afirmou que não se trata de quantia relevante para o grupo.
Em 2014, a Autrial, com 130 funcionários, teve receita de cerca de 14 milhões de euros, informou a WEG.

Impeachment assinado por Bicudo e Reali Júnior é entregue em ato público na Câmara

Via WhatsApp, agora, 11h25min

O jurista Miguel Reali Júnior e líderes da oposição, entregaram há poucos minutos o pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef, cujo autor principal é Hélio Bicudo.

Na foto ao lado, pode-se ver bonecos do Pixuleco.

O ato público saiu há instantes no Salão Verde da Câmara dos Deputados.

Com o pedido em mãos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dará andamento ao processo ou decidirá por não aceitá-lo, o que provocaria reação do plenário.

O fato é que a repaginação do pedido feito por Hélio Bicudo foi solicitada pelo próprio Cunha.

Dólar volta a subir e encosta em R$ 4,00

Em alta de 1,8%, o dólar foi cotado a R$ 3,95 há pouco, 11h17min.

Ouça e veja o libelo de Gilmar Mendes contra a corrupção do PT e dos governos Lula e Dilma

CLIQUE AQUI para ver e ouvir o pronunciamento feito ontem a tarde pelo ministro Gilmar Mendes, durante o qual acusou a OAB de funcionar como aparelho do PT ao defender o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais.

Gilmar e Lewandowski bateram boca quando o advogado da OAB quis falar.

A fala de Gilmar Mendes é um libelo contra a organização criminosa em que se transformou o PT ao instalar um sistema perverso de propinas, tudo baseada em extorsão sobre empreiteiras que contratam com órgãos do governo do Partido.

Assembléia votará na terça-feira o aumento do ICMS

Os líderes das 42 entidades e sindicatos que defendem com unhas e dentes o corporativismo público edstadual mais desbragado, sofreram uma derrota moral e política sem precedentes na tgerça-feira, quando deram um golpe de mão e fecharam pela violência o Poder Legislativo do RS.

Eles perderam totalmente a razão, jogaram a opinião pública contra seus atos tresloucados e suas consignas atrasadas, permitindo com isto uma vitória política e parlamentar inesperada do governo Sartori, que numa única tarde, ontem, aprovou oito dos dez projetos da sua primeira tranche de ajuste fiscal e reforma do Estado.

Faltou habilidade para os xiitas do PSOL, PSTU, PT e PCdoB, na medida inversa do que abundou inteligência política do lado de Sartori.

O próximo embate acontecerá terça-feira, quando entrará em votação o projeto que prevê aumento do ICMS.

Sartori está com o poder de iniciativa, conta com argumentos poderosos que lhe caiu nas mãos pela herança maldita e a oposição perdeu o discurso ao apoiar aumentos de tributgos que seu governo federal implementa.

Dessa vez, não será mais necessária maioria qualificada de 28 votos.

Bastará um pequeno ajuste no projeto (limitação do prazo de duração) para que o projeto seja aprovado por maioria simples de quem estiver no plenário.

Dólar sobe e encosta em R$ 3,90; Bovespa em queda de 0,88%


O dólar comercial operava em alta e a Bovespa caía nesta quinta-feira. Investidores estavam à espera da decisão do Federal Reserve que deve ser anunciada às 15h (horário de Brasília).

 

O BC dos EUA pode optar por promover a primeira alta de juros em quase uma década. No Brasil, investidores estavam preocupados com a viabilidade do ajuste fiscal.

 

Por volta das 10h30, a moeda norte-americana avançava 1,58%, a R$ 3,895 na venda, e o Ibovespa -principal índice da Bolsa brasileira- recuava 0,88%, a 48.127,95 pontos. Deixe sua opinião.

Veríssimo reconhece, enfim, que o PT só vende "verdades mentirosas"

Finalmente o escritor gaúcho Luiz Fernando Veríssimo reconhece que os velhacos da cidade não estão apenas do lado de lá, mas também do lado de cá.

Na coluna de hoje que publicou em vários jornais brasileiros, eis o que escreveu o gaúcho:

- Para um lado, trouxas são os que acreditam no passado e ainda acreditam nas verdades mentirosas do PT. Para outro lado, trouxas são os que participam de um golpe sem se darem conta de sua cumplicidade numa ruptura política e social, possivelmente incontrolável.

Apesar da nova posição, ele ainda continua viúva das "verdades mentirosas" do PT, porque acredita na "verdade mentirosa" do PT e de Dilma, para os quais o uso do recurso constitucional do impeachment é nada mais e nada menos do que um golpe.

O impeachment é ferramenta jurídica de forte conteúdo político, introduzido nas Constituições das melhores democracias do mundo, justamente para impedir a "ruptura política e social" de que fala o escritor, o que será inevitável caso a presidente continue sacando demônios do seu saco de maldades.

FHC: "Quem sofre a crise não quer dar golpe, quer se livrar da crise"

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso respondeu nesta quarta-feira, 16, à fala da presidente Dilma Rousseff na qual ela disse que usar a crise pela qual o País passa para chegar ao poder é uma "versão moderna do golpe".


"Quem sofre a crise não quer dar golpe, quer se livrar da crise. Na medida em que o governo faz parte da crise, começam a perguntar se [o governo] vai durar. Mas não é golpe", afirmou o tucano ao chegar em uma livraria em São Paulo para lançar seu livro "A miséria política - crônicas do lulopetismo e outros escritos".


A manifestação do ex-presidente ocorre no mesmo dia em que Dilma afirmou, durante entrevista a uma rádio de Presidente Prudente (SP) que o governo trabalha diuturnamente para garantir a estabilidade política e econômica. "Temos de nos unir e o mais rapidamente, independente das nossas posições, e tomarmos o partido do Brasil, que leva a mudança da nossa situação", afirmou.

Em crise, indústria prevê fechamento de mais de 610 mil vagas neste ano

Em meio a uma crise classificada como uma das piores da história, seis grandes setores da indústria nacional preveem que mais de 610 mil vagas de emprego serão fechadas neste ano. O número é puxado pelos trabalhadores da construção civil, segmento que deve eliminar 500 mil postos de trabalho. No ano passado, esses seis setores - construção, máquinas, siderurgia, automóveis, química e eletroeletrônicos - demitiram 200 mil pessoas.

O setor de máquinas, que depende fundamentalmente das obras da construção civil, já acusou o golpe. Mais de 25 mil vagas foram fechadas no 1º semestre e outros 25 mil cortes estão a caminho até dezembro, carimbando 2015 como o pior ano na história para as empresas do segmento.

Simers vai a Manoel Dias para exigir revogação de portaria que restringe direitos de profissionais da saúde

Em nota que divulgou hoje, o poderoso Sindicato Médico do RS, o Simers, protestou formalmente contra a decisão do governo federal de acabar com o direito ao adicional de periculosidade dos trabalhadores expostos à radiação emitida pelos aparelhos de raio-X móvel, usado em UTIs, salas de emergência e outros ambientes de saúde.

O presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, esteve com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, pediu que ele revogue a portaria que assinou.

A nota dos médicos lembra que o ato envergonha a memória de Brizola, o fundador do PDT, o Partido do ministro.

Bolsonaro foi condenado a pagar multa de R$ 10 mil por ter dito que Maria do Rosário não merece ser estuprada. Ele vai recorrer.

O deputado do PP foi condenado por ter dito que não estupraria a petista gaúcha porque ela "não merece".

Ele vai ter que pagar R$ 10 mil pela frase. Bolsonaro acha que a indenização não pode ser superior a uma cesta básica. 

Há recurso.

O que disse Bolsonaro:

- Ela não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia. Não faz meu gênero. Jamais a estupraria. 

Richa poderá privatizar estatais equivalentes à CEEE e Corsan, faturando R$ 3 bilhões

O editor, que chegou há pouco (10h) a Curitiba, onde permanecerá até esta sexta-feira, soube esta manhã que o controle das duas principais joias da coroa do governo paranaense pode ser colocado em risco pelo governador Beto Richa, do Paraná.

São os casos da Copel, energia, e Sanepar, saneamento.

O governador  tucano estuda fechar uma operação de antecipação de recebíveis, que traria R$ 3 bilhões para os cofres do estado. No entanto, na mesma operação, seriam dadas como garantia ações de controle da empresa elétrica Copel e da companhia de saneamento Sanepar; ou seja, se a operação financeira não for quitada, o controle das empresas será entregue.

Nesta quinta-feira, a economista Elena Landau, que comandou o processo de desestatização no governo federal, defendeu que os governos, em todos os níveis, vendam suas estatais para enfrentar a crise fiscal

O tempo permanecerá com nuvens,chuvas e temperatura amena no RS.

O tempo amanheceu nublado e com chuvas no RS, inclusive Porto Alegre. Há risco de tempestade na Metade Norte, onde fia a capital. No Sul e no Oeste, segundo Weather Chanel desta manhã, a nebulosidade diminui e o sol pode aparecer com nuvens em vários municípios. O calor não se repete no Norte e no Noroeste, mas será ameno, ao passo, que no Sul e no Sudoeste, o dia será ameno com ar mais frio de Sul.

As mínimas marcarão os 10°C em Santana do Livramento e em Bagé. As máximas podem chegar a 26°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 14°C e 18°C.


A chegada de uma frente fria ao Estado trouxe chuva forte e temporais com raios, vento forte e granizo nesta quarta-feira. 


PT e PTB apoiarão Zambiasi para prefeito de Porto Alegre..

A aliança PT-PTB, mantida durante todo o governo Tarso Genro e agora reafirmada na Assembléia, tem o objetivo de garantir o apoio dos dois Partidos à candidatura do ex-senador Sérgio Zambiasi para a prefeitura de Porto Alegre.

O PT dará o vice de Zambiasi.

Zambiasi não trabalha mais na RBS, o que facilitará sua canditura. Ele é o presidente de honra do PTB e possui enorme prestígio político e eleitoral, sendo considerado um nome imbatível.

Nas pesquisas mais recentes do Instituto Paraná Pesquisas, segundo dados recolhidos pelo editor, Manuela D'Ávila e Luciana Genro lideram a disputa em Porto Alegre, seguidas de perto por Sebastião Melo, o atual vice-prefeito, PMDB. 

Vem aí a 2ª. Edição de Cabo de Guerra.

O livro de 499 páginas que conta a história do governo Yeda Crusius, com ênfase para sua batalha contra o Eixo do Mal, vem aí com segunda edição, que já roda em Osório. A primeira edição de 2 mil exemplares esgotou completamente na semana passada.

Esta reimpressão será de mil exemplares.

Cabo de Guerra, 2ª. Edição, será lançada na abertura da Feira do Livro de Gravataí, dia 2 de outubro.
Cada exemplar custa R$ 75,00.

Reservas já podem ser feitas pelo e-mail polibioadolfobraga@gmail.com


A entrega é grátis, via Sedex, ou entrega pessoal em Porto Alegre. 


Governo gaúcho apoiará volta da CPMF.

Embora não tenha ido a Brasília para se somar aos governadores que foram pressionar o Congresso a aprovar a recriação da CPMF, o governador Ivo Sartori já deixou claro para seus assessores mais íntimos que apoiará a proposta de Dilma.


É que uma parte do novo tributo irá para municípios e Estados.


Sartori poderá desidratar Fundações por decreto.

Caso de fato não consiga extinguir as três Fundações, Fundergs, Fepps e Zoobotânica, o governo Sartori poderá desmilingui-las por decretos.

O mesmo poderá acontecer com algumas estatais que estão na lista de desmonte, como é o caso da Cesa. Aliás, a Cesa é a única estatal com projeto na Assembléia para ser esquartejada e sumir do organograma do governo estadual do RS.

Oposição do PDT impedirá o fim da Fundação Zoobotânica.

A oposição dos oito deputados do PDT à extinção da Fundergs e Fepps, praticamente decreta a rejeição dos dois projetos de Sartori, conforme ficou comprovado na votação de ontem na Assembléia. Os dois projetos foram os únicos do pacote de dez propostas enviadas por Sartori que não passaram.


Uma terceira fundação, a Zoobotânica, também enfrentará a oposição do PDT e não passará, já que o governo não terá votos suficientes para aprovar sua proposta. 


Terremoto do Chile faz tremer edifícios em SP e Santa Maria

O terremoto que chegou a 8.3 graus no Chile, acabou tendo repercussões até mesmo em cidades brasileiras como São Paulo, segundo o Jornal Nacional de ontem a noite, e Santa Maria, RS. Na cidade gaúcha, o tremor fez as paredes de edifícios altos na cidade balançarem, mas ninguém ficou ferido.
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