Deputado Jorge Pozzobom sofre atentado à bala e não se fere

O deputado Jorge Pozzobom, PSDB, informou na noite desta segunda-feira que sofreu um atentado á bala na noite de sexta-feira, quando seu carro foi atingido na altura de Candelária no vidro dianteiro. Mais duas pessoas estavam a bordo. O deputado não parou o veículo depois do tiro. não se feriu e foi até a polícia fazer um boletim de ocorrência. Na nota que tirou esta noite, fica claro que o líder tucano atribui o atentado a interesses adversos.

Leia a nota:

Quero relatar um fato que aconteceu comigo na última sexta-feira, dia 24 de julho de 2015, e que considero muito grave. Estava a caminho de Porto Alegre para participar do congresso do Movimento Tradicionalista Gaúcho, quando, por volta das 9h30, nas proximidades de Candelária, meu carro foi atingido no vidro dianteiro por um projétil. Estávamos no veículo em três pessoas.
Por um motivo que não sei explicar, a bala não atravessou o vidro. Na minha vida pública, em diversos momentos tive fortes embates político-ideológicos, muito porque faço o meu trabalho com paixão, e isto rendeu alguns conflitos. Entretanto, não consigo imaginar que alguma possível discordância tenha chegado a este ponto, porque acima de tudo, apesar de todas as diferenças, sempre coloquei uma palavra acima de todas: respeito! Quero acreditar – e até que se prove o contrário, acredito – que esta bala não estava enderaçada a mim.

Como advogado por profissão, tomei as providências cabíveis. Antes de mais nada, asseguro que minha postura como deputado eleito e, portanto, representante de 48.244 eleitores que votaram e confiam em mim, que não me senti intimidado e que continuarei trabalhando com a mesma intensidade.

Burla à mídia e ao MPF surge nas mensagens trocadas entre Instituto Lula e Odebrecht

Sob o título "O escritório central", o repórter Rodrigo Rangel faz revelações surpreendentes e devastadiras sobre os acertos que faziam o Instituto Lula (foto ao lado, do escritório) e diretores da Odebrecht, sempre que eranm chamados a responder questões colocadas por jornalistas e que envolvessem ambos. No fac simile ao lado, o diretor Alexandrino Alencar, bem conhecido dos gáuchos, troca mensagens com o Instituto Lula. Outras mpreiteiras envolvidas agiam em sintonia com o Instituto Lula. Documento mostra que até as explicações da Odebrecht, que pagou 1 bilhão de reais em propina, eram combinadas com a
entidade

A reportagem mostra como eram carnais as relações entre o Instituto Lula e a Odebrecht.

Leia tudo:

O sobrado de dois andares que aparece nas páginas que abrem esta reportagem nem de longe lembra um palácio. As aparências, como sempre, enganam. Nele funciona desde 2011 o Instituto Lula, entidade concebida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para servir de plataforma à sua atuação política após deixar o Palácio do Planalto. Pelo menos no papel, os planos de Lula para seu instituto eram o mais ambiciosos e altruístas possível. A entidade foi concebida para funcionar como um centro de integração da América Latina, um pilar para fortalecer a democracia nos países em desenvolvimento e ajudar a acabar com a fome na África. Tudo muito nobre, se por trás dos objetivos messiânicos não estivessem os empreiteiros envolvidos no escândalo da Petrobras. As investigações da Polícia Federal já revelaram que o dinheiro desviado da estatal financiou o funcionamento do instituto. Além disso, fica cada vez mais evidente que o ex-presidente Lula acabou usando sua influência no Brasil e no exterior para fomentar os negócios de criminosos - e ganhou muito dinheiro com isso.
A favor do ex-presidente há o fato de que ele pode ter agido com as melhores intenções - enganado pelos seus contratantes, sem saber a origem do dinheiro que foi doado pelos empresários ao seu instituto. Ao fazer lobby para as empreiteiras no exterior, estaria pensando exclusivamente no bem do Brasil e nos milhares de empregos que poderiam ajudar a aplacar a miséria do Terceiro Mundo. Se isso for verdade, ele era o único bom samaritano da história. Na semana passada, os procuradores que investigam o petrolão denunciaram as cúpulas das empreiteiras Andrade Gutierrez e Odebrecht. Esta última, a maior do país e uma das maiores do mundo, por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Os dados que sustentam a acusação são estarrecedores. A empreiteira movimentou mais de 1 bilhão de reais em contas secretas no exterior. Parte desse dinheiro, descobriu-se, foi usada para subornar diretores da Petrobras.
No ano passado, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, contou em sua delação premiada ter recebido 23 milhões de dólares em propina paga pela Odebrecht. Era sua parte, a menor, na ampla rede de distribuição de subornos em troca dos milionários contratos da Petrobras. A empreiteira negava. Seguindo o dinheiro, os investigadores descobriram que a companhia abriu uma série de empresas de fachada no exterior para esconder os pagamentos de propina. Na sexta-feira, o juiz Sergio Moro decretou pela segunda vez a prisão preventiva de Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar e outros executivos da companhia. A nova ordem de prisão teve por base informações bancárias remetidas ao Brasil pelas autoridades suíças que não deixam dúvidas de que a maior construtora brasileira está envolvida até o pescoço no escândalo de corrupção da Petrobras.
Na semana passada, a Polícia Federal também anexou ao processo anotações encontradas nos telefones apreendidos com Marcelo Odebrecht e documentos apreendidos com os diretores da empreiteira. As notas mostram que o empreiteiro, diferentemente do que vinha sustentando, não só tinha conhecimento como exercia controle sobre as atividades paralelas da empreiteira no petrolão, incluindo a estratégia para tentar melar a investigação. Nas anotações constam cifras, nomes de figuras importantes associadas a cifras, obras associadas a cifras, contas na Suíça - provavelmente as mesmas agora descobertas pelos investigadores. Em uma das anotações, Marcelo insinua que as contas suíças abasteceram campanhas políticas, entre elas a da presidente Dilma Rousseff. Muito ainda precisa ser investigado.
Há outra evidência importante que eclode dessa parte da investigação: a parceria que havia entre a Odebrecht e o Instituto Lula. Uma troca de mensagens interceptada pela Polícia Federal e juntada na semana passada ao processo da Lava-Jato ilustra bem a relação entre a entidade beneficente do ex-presidente e a empreiteira que corrompeu metade da diretoria da Petrobras nomeada por ele. Na origem da troca de mensagens está uma lista de perguntas enviadas por VEJA à companhia sobre os pagamentos feitos ao ex-presidente e a seu instituto. A Lava-Jato tinha acabado de revelar que a Camargo Corrêa, outra empreiteira flagrada no petrolão, havia repassado 4,5 milhões de reais a Lula. Uma parte do valor, 1,5 milhão, foi paga diretamente à LILS, empresa de palestras e eventos aberta pelo petista. E a outra parcela, de 3 milhões, seguiu para contas do Instituto Lula. Curiosamente, um dos depósitos foi anotado na contabilidade da Camargo sob a rubrica "bônus eleitorais". Como já se sabia que a Odebrecht também havia dado dinheiro a Lula, VEJA perguntou à companhia os valores e a justificativa para tais pagamentos.
Ao encaminhar as perguntas à diretoria, um assessor da Odebrecht primeiro explica: "Caros, a Veja nos procurou hoje para falar das nossas relações com o Instituto Lula. Deixaram claro que o gancho deles é a divulgação, no contexto da Lava-Jato, da 'doação' da Camargo para o instituto". Depois, sem saber que a mensagem pararia nas mãos da Polícia Federal, ele comete uma inconfidência: "Alex, vou alinhar com o Instituto Lula, no paralelo". Alex, no caso, é Alexandrino Alencar, então diretor de relações institucionais da Odebrecht, atualmente preso em Curitiba junto com Marcelo Odebrecht. Era a Alexandrino que cabia operacionalizar a relação com Lula e seu instituto e, nas horas vagas, providenciar pagamentos de propinas no exterior.
"Alinhar com o Instituto Lula, no paralelo" é um eufemismo para definir o que ocorreria nos instantes seguintes: a resposta da Odebrecht à revista seria cuidadosamente combinada com o staff do ex-presidente. Como era de esperar, a companhia respondeu às perguntas de VEJA sem responder. Não informou, por exemplo, quanto pagou nem os motivos do pagamento. "A Odebrecht fez contribuições pontuais ao Instituto Lula, dentro do seu programa de apoio às iniciativas que ajudam a fortalecer as democracias", escreveu a Odebrecht na resposta.
Não é a primeira vez que o Instituto Lula aparece ligado ao petrolão e aos seus personagens. Antes de serem presos, executivos da empreiteira UTC, também envolvida no escândalo, visitaram Lula na sede do instituto para pedir ajuda. O mesmo aconteceu com representantes de outras construtoras acusadas, incluindo a OAS de Léo Pinheiro. Apostavam - alguns ainda apostam - que o ex-presidente tinha condições de usar seu prestígio nos tribunais de Brasília para livrá-los da cadeia e até anular os processos conduzidos em Curitiba pelo juiz Sergio Moro. Muitos dos empreiteiros-amigos não fizeram nem questão de esconder o pedido de socorro. O próprio Alexandrino, o Alex, ao ser preso pela Polícia Federal, pediu para dar três telefonemas. Um deles, para o Instituto Lula.
Nota a VEJA: Em resposta a esta reportagem, o diretor de comunicação da Odebrecht S.A., Sérgio Bourroul, afirma que a construtora Norberto Odebrecht "tem sido questionada pela imprensa, com frequência, nos últimos meses, sobre a contratação de palestras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim como sobre doações ao Instituto Lula. Muitos dos questionamentos são sobre questões contratuais, por isso é natural que sejam alinhadas entre as partes. Vale notar, porém, que embora seja natural este tipo de conversa prévia sobre demandas de imprensa que envolvem duas partes, as respostas enviadas por Odebrecht e Instituto Lula sempre foram absolutamente independentes - cada qual tratando de suas responsabilidades".


Daer não tem dinheiro nem para tapar buracos das estradas

O Daer, departamento que cuida das rodovias estaduais gaúchas, admitiu esta manhã que não tem dinheiro nem para tapar buracos no RS.

Foi o resumo da ópera, segundo Ricardo Nunes disse ao programa Gaúcha Atualidade, RBS.

Resta saber o que é feito do farto dinheiro dos pedágios recolhidos pela EGR.

Gigantismo da Celulose Riograndense inferniza vizinhos e alarma ambientalistas do RS

Nesta reportagem de final de semana do jornal Zero Hora, o repórter Itamar Melo demonstra de que modo ambientalistas e moradors do entorno encaram com enormes restrições a nova e gigantesca fábrica da Celulose Riograndense, que já vem sendo multada uma vez a cada 2,5 meses pela Fepam. O enorme e novo complexo "expulsou" vizinhos que não suportam o mau cheiro, o barulho, o isolamento e os incômodos provocados na área. Em dias de tempo ruim, vento Sul, o mau cheiro da ex-Borregaard inferniza toda a população de cidades vizinhas, como é o caso de Porto Alegre.

Leia o material de Zero Hora:

Responsável pelo maior investimento privado no Estado, a Celulose Riograndense foi autuada cinco vezes pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) nos últimos 12 meses. A empresa teve de pagar R$ 446 mil em multas por emissões atmosféricas fora do padrão, excesso de ruído, produção de mau cheiro, liberação de enxofre e devido ao vazamento de dióxido de cloro, substância tida como altamente tóxica. Esta última infração provocou a maior multa aplicada em 2015 pelo órgão ambiental, R$ 323 mil.
Ao longo dos últimos dois anos, a Celulose Riograndense investiu R$ 5 bilhões para ampliar sua planta e quadruplicar a produção, o que coincidiu com problemas que vêm trazendo preocupação a alguns ambientalistas e moradores de Guaíba. Uma análise dos relatórios mensais feitos pela própria empresa revela que, desde junho de 2014, não houve mês em que a fábrica tenha operado dentro dos limites de emissões estabelecidos pela legislação ambiental. Houve ultrapassagem em indicadores como demanda química de oxigênio (medida de poluentes na água) e sólidos suspensos (sólidos no efluente tratado), emissão de material articulado (pó nas emissões aéreas), sulfetos (relacionado ao enxofre), cloreto e dióxido de enxofre (gás).
Licença ambiental demora em média 909 dias no Rio Grande do Sul
A direção da Celulose e a Secretaria Estadual de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável garantem que as ultrapassagens não implicam perigo. Mas o biólogo Francisco Milanez, conselheiro da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), considera que a Fepam não está sendo rigorosa.
– A empresa tem uma taxa do que pode poluir e contaminar o Guaíba. Quando ultrapassa isso, não é que aumenta o risco, já é certeza de que está causando prejuízo. Com esses eventos que ocorreram, a Fepam poderia ter fechado a fábrica. Não defendemos que faça isso, mas não queremos estar em perigo – diz Milanez, em nome da entidade que há quatro décadas acompanha a planta de celulose. – Se você tem uma fábrica como essa em um lugar sem risco, tudo bem. Mas na beira de uma capital é um passivo de saúde coletiva.
Veja como é o processo de fabricação da celulose
O episódio mais sério ocorreu em 20 de maio, um vazamento de dióxido de cloro(usado no processo de branqueamento do papel) no interior do fábrica. Dez trabalhadores atingidos precisaram ser atendidos em hospitais.
– O resto foi bobagem, mas isso foi grave. Vazar cloro sempre pode ter consequência – diz Ana Pellini, secretária estadual de Ambiente.
Clovis Zimmer, gerente de meio ambiente da Celulose, diz que o dióxido de cloro, na fábrica de Guaíba, é gerado "quase para consumo imediato". Em caso de vazamento, essa geração seria interrompida, evitando riscos. Quanto à localização e à segurança da empresa, afirma:
– A Fepam, desde o momento em que nos deu a licença, resolveu essa questão. Passamos por uma avaliação de impacto ambiental, um estudo que levou cinco anos.
Empresa deve gerar R$ 1,4 bilhão em ICMS

Anunciada em dezembro de 2012, a ampliação da Celulose Riograndense foi uma das melhores notícias que a economia gaúcha recebeu. Durante as obras, foram criados 9 mil postos de trabalho diretos e 21 mil indiretos. O recolhimento de ICMS foi de R$ 102 milhões. Com o início das operações, a projeção é aumentar o número de empregos diretos de 2,8 mil para 4,1 mil. Os indiretos chegariam a 17 mil. O repasse anual aos cofres do Estado seria de R$ 1,4 bilhão. A produção de celulose passará de mil toneladas por ano para 1,8 milhão de toneladas, 90% disso para exportação, movimentando os portos de Rio Grande e Pelotas.

Oi amplia datacenter para atender demanda cloud (nuvem) no Brasil

A Oi está ampliando a capacidade de infraestrutura disponível em seu datacenter em São Paulo, um dos cinco que a companhia mantém no Brasil (incluindo um em Porto Alegre), para atender a alta demanda por serviços de cloud computing (computação em nuvem) no Brasil. O projeto vai possibilitar à Oi novas vendas da oferta de IaaS (infraestrutura como serviço) para clientes de grandes corporações e pequenas e médias empresas durante esse ano e 2016.

Com a instalação de máquinas virtuais padrão (VMs) adicionais, o projeto quase dobrará a capacidade da infraestrutura atual do datacenter de São Paulo. Atualmente, todos os clientes do Oi SmartCloud estão em um dos datacenters que a companhia mantém em Brasília.

A Oi já investiu mais de R$ 52 milhões de reais no Oi SmartCloud, plataforma de cloud da companhia, desde seu lançamento, em 2012. A companhia vem registrando um forte crescimento na área de dados, TI e cloud, com um aumento de 20% da receita no último ano (1º trimestre de 2015 x 1º trimestre de 2014.

Hoje, cerca de 15% dos clientes corporativos da Oi já usufruem dos serviços de TI da companhia. A consultoria internacional IDC prevê que o mercado mundial de IaaS cresça a uma taxa média de 79% ao ano entre 2015 e 2018.

Parada na GM será em setembro.

O editor soube há pouco que a GM de Gravataí parará dez dias em setembro para manutenção dos seus chamados grandes equipamentos.

15h, dólar, R$ 3,36; Bolsa, -0,96%

15h

Dólar comercial, R$ 3,36
Bolsa, -0,96%

Lewandowski solta da cadeia donos do Rural que foram presos no Mensalão

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, autorizou Simone Vasconcelos e José Roberto Salgado a cumprirem suas penas em regime semiaberto.

Kátia foi presidente e Salgado foi diretor do Banco Rural, a lavanderia usada pelos bandidos petistas da organização criminosa do Mensalão.

Os petistas já tinham conseguido regalias antes.

O magistrado acolheu parecer favorável da Procuradoria-Geral da República para a progressão do regime prisional nos dois casos. Os dois alegaram bom comportamento para pedir a progressão da pena. Eles estão detidos em Minas Gerais

Falta de acerto sobre financiamento do Banrisul paralisa projeto de caminhões da Foton em Guaíba

Não há obra alguma no terreno liberado para que a chinesa Foton instale sua fábrica de caminhões em Guaíba.

O atraso nas obras já cumpre meio ano.

Desde que o novo governo e a nova diretoria do Banrisul assumiram, o projeto é cozinhado em fogo brando, sem decisão sobre o financiamento, R$ 125 milhões, pedido pela Foton.

GM estaria prestes a entrar em férias coletivas de 30 dias

Seriam 30 dias, a partir de 1o de agosto.

Há forte especulação de que as fábricas da GM poderão entrar em férias coletivas aqui e lá,  portanto também em Gravataí, RS.

O editor não conseguiu confirmação, porque só há especulação.

Consultoria Empiricus lança seu jornal, O Financista

A consultoria Empiricus, Rio, resolveu entrar na área da comunicação social e já abriu seu jornal eletrônico, O Financista.

É jornal eletrônico focado em economia. Só é disponibilizado na Internet. 

CLIQUE AQUI para examinar a edição de hoje.

Lava Jato revela que Odebrecht presenteava Gabrielli e Graça Foster com caras obras de arte

O repórter André Dusek, conta hoje no jornal O Estado de S. Paulo que a força-tarefa da Operação Lava Jato afirma que a Odebrecht, supostamente envolvida com o esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014, presenteou com quadros e pinturas "de alto valor" ex-dirigentes da estatal petrolífera, entre eles os ex-presidentes José Sergio Gabrielli (2005/2012) e Graça Foster (2012/2015).

Leia toda a reportagem:

Na denúncia que apresentou à Justiça Federal na sexta-feira (24) contra o presidente da maior empreiteira do país, Marcelo Bahia Odebrecht, e executivos do grupo - formalmente acusados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa -, o Ministério Público Federal destaca, às páginas 41 e 42, a apreensão de documento na sede da construtora, intitulado "Relação de Brindes Especiais-2010".

O documento traz "listagem de diversos funcionários da Petrobras, o cargo por eles ocupado e a diretoria a que são vinculados e o respectivo 'brinde' recebido". Os procuradores que subscrevem a denúncia, em 205 páginas, atribuem à Odebrecht pagamento de R$ 389 milhões em propinas para ex-diretores da Petrobras que ocuparam cargos estratégicos na estatal, como Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços).

Os procuradores afirmam que Rogério Araújo, alto executivo da empreiteira - afastado do cargo depois que foi preso, em 19 de junho, junto com o líder da companhia -, exercia o papel de "remetente da totalidade dos presentes". Os procuradores concluíram que, pelas anotações, os "brindes" seriam pinturas de artistas como Alfredo Volpi, Cildo Meireles, Armando Romanelli e Oscar Niemeyer.

"A listagem é formada tão somente por funcionários do alto escalão da Petrobras. Como seu presidente à época, José Sergio Gabrielli de Azevedo, os diretores Maria das Graças Foster (na época, diretora de Óleo e Gás), Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Jorge Luiz Zelada (Internacional) e Nestor Cerveró (Internacional), além do então gerente executivo de Engenharia Pedro Barusco", assinala a Procuradoria da República.

Reforça a suspeita do vínculo de Rogério Araújo com ex-dirigentes da estatal o número de encontros com Renato Duque na sede da Petrobras, no Rio - 256 visitas, entre 2004 e 2012. Nesse período, ele visitou 167 vezes Paulo Roberto Costa e 39 vezes Pedro Barusco. "As provas demonstram claramente a boa relação de Rogério Araújo com funcionários da Petrobras", dizem os procuradores - segundo eles, Araújo era próximo também de Nestor Cerveró. Gabrielli e Graça foram procurados pela reportagem, mas não quiseram se manifestar.

Metade dos leitores acha que Sartori conduz bem o ajuste fiscal e metade acha que ele cumpre mal a tarefa

46% dos leitores acham que o governador Sartori conduz muito bem (20%) ou bem, o ajuste fiscal necessário, mas 41% consideram que ele faz isto muito mal (25%) ou mal.

11% preferiram ficar com a resposta "regular".

Aí ao lado, já está disponibilizada nova enquete, perguntando o que o leitor acha da proposta do PT, Lula e Dilma, tudo no sentido de abrir diálogo para garantir a governabilidade.

Vá lá e vote.

Sartori vai ao encontro de Alckmin e de Dilma

Antes de viajar a Brasília, onde participará de reunião de governadores amigos com Dilma, o governador José Ivo Sartori conversará com seu colega Geraldo Alckmin, amanhã, em São Paulo.

Sartori atenderá os dois convites.

Sartori e Alckmin estarão quinta com a presidente.

Dilma Roussef tenta encorpar-se para acertar o que ela, o PT e Lula chamam de "Pacto de Governabilidade".

O ex-presidente Fernando Collor tentou saída igual pouco antes de cair.

Dana para 15 dias para ajustar produção e não demitir agora

A Danam ex-Albarus, deu férias coletivas de 15 dias ao seu pessoal de Gravataí. Tudo começou ontem.  

Varejo debate com governo jornada mais flexível contra crise

Um grupo formado por quinze entidades de comércio e serviços discute com o governo a possibilidade de flexibilizar a jornada de trabalho no setor como uma forma de driblar a crise, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada nesta segunda-feira. A ideia principal é instituir uma "cota flex" nas lojas, na qual os horários de trabalho correspondam com o movimento dos clientes.

Para os executivos do segmento, a legislação trabalhista, que estabelece 8 horas diárias e limites de duas extras por dia, foi feita para atender ao setor industrial, na década de 40, e precisa ser modernizada. "Com a jornada atual, o varejo tem quadro de funcionários maior do que precisa em alguns momentos e menor do que o necessário em outros", afirmou o consultor Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Segundo as medidas que estão em discussão, trabalhadores de terceira idade, jovens e estudantes poderiam trabalhar, por exemplo, de quinta-feira a domingo, ou apenas duas vezes por semana, de acordo com a demanda do estabelecimento. "Ninguém quer retirar direitos do trabalhador. A ideia é permitir formas menos engessadas de contratações", afirma Adriana Flosi, vice-presidente da federação das associações comerciais de São Paulo (Facesp).

Os executivos do setor também citam exemplos no exterior para defender a viabilidade da medida. Na loja Victoria's Secret, em Nova York, há um cadastro de cerca de 200 vendedoras que são acionadas segundo a sua disponibilidade para o trabalho. No Walmart, também nos Estados Unidos, pessoas acima de 55 anos são chamadas para trabalharem como repositores de prateleira nos horários de menor fluxo de clientes, relatam os empresários. "São grupos, com jornadas móveis e muitos trabalham para complementar a renda", afirma Ivo Dall'Acqua Junior, vice-presidente da FecomercioSP.


As conversas com o governo se iniciaram em maio, e ganharam força com o cenário adverso enfrentado pelo setor: queda nas vendas e na receita e demissões em massa.

Artigo, David Coimbra, Zero Hora - Quem é a elite perversa de Lula

Lula acha que os governos do PT são criticados e que a popularidade de Dilma é de apenas 7% porque graças a ele, Lula, os pobres agora viajam de avião e comem em restaurantes.

Sério, ele pensa isso.

Sua frase, durante um discurso para 200 pessoas no ABC paulista, no fim de semana, foi a seguinte:

"Eu ando de saco cheio. Tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa neste país".

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É estranho. Jurava que a elite amava Lula. Afinal, vejamos:

1. Nunca na história deste país, os banqueiros obtiveram tantos lucros como nos governos do PT;

2. A elite política, representada por Maluf, Sarney, Calheiros, Temer, entre outros, sempre esteve fechada com Lula. Um de seus aliados, Fernando Collor, inclusive, pôde montar uma linda coleção de carros de playboy durante as administrações petistas;

3. Empresários emergentes, como Eike Batista, emergiram de vez graças a generosos empréstimos do BNDES, mesmo que depois tenham submergido;

4. Há vários amigos próximos de Lula morando atualmente no Paraná, todos com sobrenomes famosos, como Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. Um deles até o apelidou, carinhosamente, de "Brahma".


Esses é que são a elite do Brasil. A elite do Brasil mora em tríplex, como Lula. Roda em Maseratis, como Collor. Tem contas na Suíça, como Odebrecht. Assalariados, como eu e a maioria dos meus amigos, não pertencemos à elite. Mas Lula quer dizer que sim. Quer dizer que eu, filho de professora primária e neto de sapateiro, que sustento minha família com meu salário, amigo de aposentados que ganham mil reais por mês, de funcionários públicos que pagam aluguel, de jornalistas que andam de ônibus, Lula quer dizer que eu e toda essa gente que sofre com o desconto do Imposto de Renda, com a falta de água e de luz a cada chuva, com as ruas esburacadas, com os assaltos, com a educação deficiente, com os hospitais lotados e com o preço do tomate, Lula quer dizer que nós somos da elite?

PR e SC ultrapassaram o RS nos financiamentos concedidos pelo BRDE

Embora com economia mais forte do que as do PR e SC, o RS ficou em último lugar nas contas de financiamento do primeiro semestre. O governo e a economia gaúchos crescem como o rabo do cavalo, ao contrário de catarinenses e paranaenses. E o viés vai de mal e pior. -

Os financiamentos contratados no BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) cresceram 56,7% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado.

O valor total atingiu R$ 1,85 bilhão de janeiro a junho deste ano. Nos primeiros seis meses de 2014, o montante havia ficado em R$ 1,18 bilhão.

Mesmo com a crise, houve avanço na tomada de crédito entre todos os segmentos atendidos pela instituição.

A área agropecuária foi a responsável pela contratação de um terço do total, puxada sobretudo por cooperativas.

"A alta do dólar foi benéfica para as exportações de vários produtos, o que impulsionou os investimentos", afirma o presidente do BRDE, Neuto Fausto de Conto.

O receio em relação a uma nova escalada dos juros também fez com que empresas antecipassem os financiamentos. O banco opera com recursos de BNDES e Finep, entre outras instituições, além de caixa próprio.

R$ 954,8 milhões foram os financiamentos no Paraná no primeiro semestre
R$ 473,1 milhões foi o total contratado em Santa Catarina

R$ 422,1 milhões foi o montante no Rio Grande do Sul 

É falha da GVT ou ataque de hackers ao editor ?

A GVT voltou a prestar serviços de Internet ao editor as 11h50min, 2 horas depois de iniciado seu apagão. A GVT não se explica. 

O editor recebeu a mensagem abaixo sobre o que ocorre com a GVT e transcreve:

Existe uma empresa especialista em ataques hackers que descobriu este ataque sistemático que é feito no Brasil. Podes procurar no Google pelo texto do especialista  Karspersk, que descobriu que hackers fizeram um ataque massivo contra roteadores no Brasil, infectando milhões de roteadores das empresas operadoras. O texto em inglês é assim:

- Hackers make a silent attack on millions of routers of internet of Brasil. 

 Acabei de ler sobre o seu relato de falhas de conexão da operadora GVT.

Quero avisar que estas "falhas" não são problema de competência, nem de infraestrutura, mas um ataque feito contra todas as operadoras e pessoas específicas do Brasil.
    
O que está ocorrendo é um ataque sistemático por hackers contra pessoas públicas no Brasil consideradas de "direita" ou que defendam o sistema capitalista.
    
Os hackers se consideram anarquistas ou provocadores, mas já atacaram as conexões e internet do Lobão, do Felipe Moura, do Reinaldo Azevedo, até da Veja. As empresas de telefonia não admitem o fato para não admitirem sua fragilidade. As evidências acumuladas de "falhas" são grandes. São os mesmos hackers que atacaram o sistema bancário do Brasil em 2013 e os sites governamentais. Eles são um dos grupos da parte brasileira do grupo que se denomina Anonymous. 
of Brasil.

Raul Pont ignora o PT e critica o PMDB por se aliar ao PT

Nesta divertida mas ao mesmo tempo reveladora e patética entrevista para a repórter Livia Araújo, intitulada "Para Raul Pont, PMDB já deveria ter rompido com governo", o ex-prefeito de Porto Alegre, ex-deputado e líder inconteste dos xiitas do PT do RS, a DS, fração neotrotskista anti-diluviana, chega ao extremo de reclamar que o PMDB rompa com o seu Partido e não o contrário, o que seria o normal.

Afinal, ensina o líder neotrotskista petista, o PMDB deveria ter coerência programática, esquecendo que este tipo de lição deveria ser aplicado pelo seu próprio Partido, que foi quem buscou e mantém a aliança, até porque sem ela já estaria apeado do governo. Raul Pont, incomodado com a podridão do PT, a exemplo do que já fazem companheiros eus como Tarso e Olívio, tenta escapar da contaminação e anuncia adesão á tese de uma Frente Ampla de Esquerda, na qual a sigla, suas consignas e lideranças nacionais, desapareceriam no conjunto de forças aliadas como PSOL ou PSTU.

Leia a íntegra da entrevista publicada pelo Jornal do Comércio.

Faça um esforço e vá até o final. Afinal de contas, Raul Pont 

Afastado de cargos eletivos desde o início de 2015 - no ano passado, não quis tentar a reeleição para a Assembleia Legislativa - o ex-deputado Raul Pont (PT) está "um pouco mais livre de horário, mas não de trabalho". Dedicado atualmente à articulação interna das executivas estadual e nacional da legenda, Pont vê-se às voltas com a discordância do PT gaúcho em relação à atual política econômica do governo Dilma Rousseff (PT), questionando também as alianças com partidos que vem dificultando as relações entre os poderes Executivo e Legislativo.

Nesse aspecto, critica especialmente a postura do PMDB, defendendo que o principal aliado do PT no governo federal, "por coerência programática, já deveria rompido" a aliança. Pont cita o comportamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - que formalizou sua oposição ao governo -, observando que, se Cunha não fala pelo PMDB, é justo que seja cobrado dele "um mínimo de disciplina partidária em relação ao cargo que ele ocupa". O petista faz coro ao ex-senador Pedro Simon (PMDB), para quem o parlamentar deveria ser afastado do comando da Câmara para responder às acusações que sofreu no âmbito da Operação Lava Jato.
Sobre as eleições municipais de 2016, Pont defende a consolidação de uma frente ampla de esquerda. "É possível construir um campo de alianças que não seja tão esquizofrênico quanto o que a gente tem hoje."

Jornal do Comércio - Como o senhor avalia a política de alianças do governo federal? Em nome da governabilidade, não se concedeu demais, a ponto de perder a governabilidade?

Pont - Acho que sim. Esse debate não é novo, pois com a vitória do presidente Lula (PT) em 2002, e para garantir aquela oportunidade, elegemos 91 deputados (federais). Não chegamos nem a ter 20% do Parlamento. Hoje, temos 12% ou 13% da Câmara Federal. Isso mostra a contradição entre um sistema eleitoral que permite que você eleja a presidente da República e não lhe dê nenhuma governabilidade pelo processo eletivo. Essa é a prova mais cabal de que o sistema eleitoral que temos é completamente esquizofrênico, pois não dá governabilidade a quem governa, que é o poder Executivo. É um conflito para o qual precisamos ter uma saída.

JC - Existe o flerte do PMDB com uma possível ruptura?

Pont - Bem, mas o PMDB faz isso mesmo ou é só uma ameaça? Por coerência programática, ele já deveria ter rompido. Se não concorda, como foi feito esse acordo? Se é construída uma aliança que teoricamente tem um programa, os partidos que compõem isso deveriam ter o mínimo de fidelidade com esse programa. Mas não é isso o que ocorre, porque o partido não tem lealdade com o seu interior, não tem uma direção nacional que funcione efetivamente como tal, é uma federação de interesses regionais.

JC - Mas havendo essa ruptura, não se agravaria o quadro de instabilidade política?

Pont - Se houvesse ruptura, complicaria ainda mais a relação do governo com o Parlamento. Mas me fio nas declarações do vice-presidente Michel Temer (PMDB) de que a posição do Cunha é pessoal. Tenho ouvido declarações de quadros como Pedro Simon, que acha que ele deveria ser afastado para que responda às acusações presentes na delação. E se ele não fala pelo partido, é justo que o PMDB cobre dele um mínimo de disciplina partidária em relação ao cargo que ocupa. No Rio de Janeiro, nosso apoio ao prefeito e o compromisso com o governo (ambos do PMDB) pode nos prejudicar. Pagaremos um preço, mas não nos colocamos em oposição. Queremos a mesma reciprocidade em relação ao Cunha. Mas, a longo prazo, isso nos obrigará a repensar essa política de alianças, pois os desgastes são maiores que os ganhos.

JC - Nesse contexto, a retomada de uma discussão sobre parlamentarismo é legítima?

Pont - Legítima, é. Só não pode ser casuística, não pode servir, como já ocorreu no Brasil na derrubada do Jango (ex-presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar em 1964). Eu simpatizo com o parlamentarismo. Se não fosse essa conjuntura, diria que a discussão é legítima. Só que esse parlamentarismo que o Cunha está defendendo agora é casuístico, ele só sobrevive com esse voto nominal, fisiológico. O parlamentarismo pressupõe um sistema partidário muito sólido. E que não combina com 30 e tantos partidos como há no Brasil.

JC - Em relação às discussões sobre um processo de impeachment contra a presidente, o senhor acredita na tese de quadros do PT que falam em golpismo?

Pont - Acho que sim. O noticiário que reproduziu os debates e o discurso da última convenção do PSDB atestam isto. Vários dos principais dirigentes, como o (José) Serra, Aécio (Neves) e o Fernando Henrique Cardoso, tinham discursos claramente golpistas, em cima de uma crise econômica que não é terminal, nem grave. A maioria dos países europeus tem relação dívida/PIB maior que a nossa. O que temos é uma crise política seríssima, dada por essa esquizofrenia que avançou enormemente nos poderes Executivo e Legislativo. Não foram poucas as pessoas do PT que resistiam a que tivéssemos de construir uma governabilidade clássica, do presidencialismo de coalizão brasileiro.

JC - Com a "Carta de Porto Alegre", após o 5º congresso do Partido dos Trabalhadores, como o PT gaúcho se posiciona em relação às políticas do governo federal e à sigla?

Pont - É evidente que o partido apoia o governo, fez campanha e elegeu a Dilma. Esta política que vem sendo dirigida pelo ministro (da Fazenda, Joaquim) Levy, no sentido de corte orçamentário e elevação da taxa de juros como elemento para combater inflação, a austeridade no gasto público, enfim, não combinam com o nosso programa e não é o que dissemos que faríamos na campanha (presidencial). Por isso, aqui no Rio Grande do Sul, a maioria dos deputados estaduais e federais têm tido uma postura muito crítica. 

JC - É isso que motiva o PT gaúcho a tentar realizar um novo congresso em nível nacional?

Pont - É que o congresso, para nós, foi um pouco frustrante. O campo majoritário dentro do partido tinha um certo controle sobre os delegados, que estavam lá mais para seguir orientações e menos para o debate. Aqui, o debate foi tão proveitoso que tiramos um conjunto de posições que não eram mais do campo majoritário ou minoritário. Aprovamos uma série de posições que foram levadas ao congresso. Mas a maioria acabou saindo pela tangente para não tomar posição. O tema aprovado no final faz uma avaliação crítica da política econômica, mas de uma forma muito tênue. Não confronta nem dá uma orientação firme.

JC - O que faltou discutir de forma mais contundente?

Pont - O governo está mantendo um conjunto de políticas sociais. O salário-mínimo vai continuar crescendo conforme a regra anterior. O problema é que, se o crescimento é muito baixo, a regra do mínimo fica inalterada, corrigindo praticamente só a inflação. Essa não é uma política de garantir recursos para que as empresas públicas tenham acesso a crédito e financiamento para poder alavancar necessidades de infraestrutura e logística. Não acreditamos que essa política de concessões que o governo está fazendo tenha respostas dos investidores. Não adianta dizer que somos favoráveis às PPPs (parcerias público-privadas), porque, para aquelas de que o País necessita, não há parceiros. Os parceiros querem a coisa pronta e com uma perspectiva de lucro muito alta e imediata. Com uma taxa de juros de 14%, quem é que vai fazer investimento produtivo?

JC - A conjuntura adversa enfraqueceu o PT? O ex-presidente Lula usou expressões como "volume morto" para definir a situação da sigla.

Pont - É uma figura de linguagem usada pelo Lula. Não foi feliz, mas acho que isso foi bastante explorado pelos meios de comunicação, já que a expressão "volume morto" nasceu com a crise do sistema dos reservatórios de São Paulo, portanto é uma má imagem. Acho que o partido vem sendo acusado de não ter respostas suficientemente rápidas ou não assumir o protagonismo devido. Mas há coisas pelas quais a sigla é responsabilizada injustamente. Reconheço que haja um desgaste, mas discordo que não haja recuperação e que teríamos de construir outras alternativas partidárias. A nossa luta para mudarmos a orientação do governo é por acreditarmos nele e no partido.

JC - Levando em conta os fatos mais recentes de nossa política, como o senhor vê a democracia hoje?

Pont - O processo democrático brasileiro corre sérios riscos. Da Constituinte para cá, esperávamos construir um sistema melhor e mais sólido, mas isso não aconteceu. A solidez e a estabilidade dos países democraticamente mais estáveis é dada pelos sistemas partidários. O sistema eleitoral no Brasil é exatamente o oposto, faz de tudo para enfraquecer o partido e fortalecer o indivíduo. A cada eleição, mais que dobram os recursos privados para o financiamento de candidaturas, tornando o Parlamento cada vez menos legítimo. O debate foi transformado em um processo de controle do poder econômico, fisiológico. Atualmente, é comum as pessoas falarem em bancada do agronegócio, dos bancos, das igrejas. Vivemos uma situação duríssima, na democracia brasileira, pela sua desqualificação.

JC - O debate sobre privatizações no Rio Grande do Sul durante o governo de Antônio Britto (PMDB, 1995-1998) voltou na gestão José Ivo Sartori (PMDB). Qual é a sua avaliação?

Pont - É uma péssima saída. Se o governo quer enfrentar mesmo um déficit, tem de ter uma política de crescimento. Não tem como sair da crise sem crescer. Os aumentos de tributos têm de ser seletivos. Sou a favor dos impostos sobre heranças e doações de grandes fortunas. No Estado, criar um fundo complementar, junto ao fundo que o Tarso (Genro, PT) já criou e que já está acumulando para sustentação futura do regime próprio dos funcionários. Claro que nenhuma coisa dessas vai resolver imediatamente o problema, mas isto é política de Estado, de longo prazo.

JC - Como está sua vida sem exercer um cargo eletivo?

Pont - Um pouco mais livre de horário, mas não de trabalho. Eu tenho me dedicado ao partido. Então, tem muita reunião no Interior, acompanhamento de prefeituras, formação de políticos e da juventude. A gente também vê como está a preparação para o ano que vem, quem vai ser o candidato. Claro que a gente não substitui o município, mas vai lá e dá nossa opinião.

JC - Nas eleições de 2016 em Porto Alegre, que quadro o senhor enxerga como candidato a prefeito? O PT vai ter candidatura própria?

Pont - Estamos procurando recompor uma frente de esquerda. Nós não podemos ser o fiel da balança, e nem temos aqui nenhuma bula papal para dizer quem é esquerda e quem é direita. O PSB apoiou o Aécio no segundo turno. Achamos isso um equívoco. Queremos diálogo com socialistas, com o PCdoB, que é um parceiro mais sólido e está no governo conosco. O melhor que deveríamos fazer é ter uma política de construção de um campo de alianças mais à esquerda, que não seja tão esquizofrênico quanto o que a gente tem hoje.

JC - Independentemente de que partido venha o candidato?

Pont - Isto é um objetivo estratégico para nós, que não é só para as eleições. O PT não é o único partido da esquerda, mas por sermos o maior, temos mais responsabilidade em querer algo mais duradouro. Achamos que é possível construir um processo de identidade programática nesse campo. Como há dois turnos, se não houver condições, já poderíamos anunciar ao eleitor uma identidade programática. Já no primeiro turno diríamos que, com tais partidos, temos afinidade e esperamos reciprocidade. Mas não podemos fazer isso por imposição ou artificialismo. O Tarso foi ao Rio de Janeiro para falar com o (Roberto) Amaral (PSB), com o Marcelo Freixo, do P-Sol (para configurar uma frente de esquerda). Essa é uma tarefa à qual estamos dando muita importância e queremos sinalizar, do Rio Grande do Sul para os demais estados, que o PT deve fazer isso.

Perfil


Raul Jorge Anglada Pont nasceu em Uruguaiana em 1944. Iniciou a trajetória política durante o curso de Ciências Econômicas, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), onde presidiu o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Perseguido na ditadura militar, foi torturado e preso. Mudou-se para São Paulo. Nos anos 1970, retornou ao Estado. Em 1980, participou da fundação do PT e assumiu como membro do diretório nacional. Em 1986, foi eleito deputado estadual constituinte. Em 1990, conquistou uma vaga como deputado federal. Dois anos depois, foi eleito vice-prefeito de Porto Alegre, na chapa encabeçada por Tarso Genro (PT). Em 1996, foi eleito prefeito da Capital. Em 2003, retornou à Assembleia Legislativa. Em 2004, foi novamente candidato à prefeitura da Capital, derrotado, no segundo turno, por José Fogaça (à época, do PPS) - encerrando a hegemonia petista de 16 anos. Foi reeleito para a Assembleia em 2006 e 2010. Com o fim do seu mandato neste ano, passou a atuar exclusivamente em atividades do PT

Artigo, blog de Ricardo Noblat - Acabou o sonho

Foi brincando em uma poça de água suja da favela de Manguinhos, Zona Norte do Rio, que ele ganhou notoriedade e entrou para os anais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das joias da coroa dos governos Lula e Dilma.
Desde o último dia três, o corpo de Christiano jaz em uma cova rasa no Cemitério de Inhaúma.
A história de Christiano tem lugar garantido na memória da maioria dos 37 mil habitantes de Manguinhos, um lugar miserável controlado pelo Comando Vermelho, facção criminosa que explora o tráfico de drogas.
Entre os oito anos de idade quando foi catapultado para o estrelato, e os 15 quando morreu cheirando crack, Christiano subiu ao céu e desceu ao inferno sem compreender direito o que lhe acontecia.
Com ele ascendeu e agora começa a descer uma humanidade resgatada da miséria para o consumo de bens supérfluos que jamais haviam estado ao seu alcance.
Bens que poderiam ter sido trocados por outros essenciais e duradouros como educação, saúde, segurança e transporte coletivo, por exemplo.
Mas quiseram os donos do poder político do país que não fosse assim. Afinal, gente alimentada e instruída costuma ser mais exigente.
Christiano deixou de ser um menino igual aos outros de Manguinhos quando Lula, às vésperas de viajar ao Rio para o lançamento de obras do PAC em favelas, viu uma foto dele na capa do jornal carioca “Extra”.
Sorridente, Christiano fingia nadar num vazamento de água no meio de uma rua. Era uma das poucas diversões a que tinha direito por ali. Lula então teve uma ideia. E ordenou a assessores que localizassem o menino.
No dia 7 de março de 2008, Christiano foi a principal estrela do comício que reuniu no Complexo do Alemão o presidente da República, ministros de Estado – entre eles, a chefe da Casa Civil Dilma Rousseff -, governador, prefeito e demais autoridades civis, militares e eclesiásticas. 
Na ocasião, Lula anunciou que Manguinhos ganharia uma piscina para que Christiano e meninos de sua idade pudessem nadar. Foi delirantemente aplaudido.
Ao se despedir de Lula naquele dia, Christiano descobriu que seu nome mudara. As pessoas passaram a chama-lo de Lulinha.
Simpático, gentil, caiu no gosto da comunidade. Passou a ser paparicado por todos. E ele gostou disso.
Um clube de classe alta da Barra da Tijuca chegou a conferir-lhe o direito de livre acesso às suas instalações para que aprendesse a nadar. Não deu certo. Faltou dinheiro para o transporte de Christiano.
Abandonada ainda jovem pelo marido, Dona Bianca Pereira, 35 anos, sempre deu duro como faxineira para sustentar Christiano e as filhas Sthepannie, 14 anos, e Milhena, 12 anos. Sthepannie está grávida de seis meses.
No que pode, dona Bianca tentou satisfazer as vontades deles. Do mais velho de preferência. “Dei de um tudo a Christiano para que ele não se metesse com drogas”, conta dona Bianca. “Até roupa e tênis de marca eu dei”.
Deu também à família uma televisão de tela plana e um computador.
Promovida à mãe de Lulinha, recebeu do governo um apartamento de dois quartos. E viu com orgulho o filho, alçado pela propaganda oficial à condição de redentor das favelas, encontrar-se com Lula pela segunda vez.
Foi na entrega, em maio de 2009, de 20% das obras do PAC em Manguinhos. Quantas pessoas desfrutaram o mesmo privilégio?
De calção de banho, touca e óculos especial providenciados pelo cerimonial da presidência da República, Christiano inaugurou a piscina prometida por Lula. Foi a última vez que nadou ali.
A piscina fica dentro de uma escola que ele, por ser fraco nos estudos, não pode frequentar. Desde então, dona Bianca sentiu que seu filho, aos poucos, foi murchando. Não quer acreditar que o perdeu para o tráfico.

Christiano morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento da favela onde está afixado um gigantesco retrato dele como menino símbolo do PAC.

Estado Islâmico executa gays jogando-os dos altos dos prédios.

Só em 2015, grupo diz ter executado 23 homossexuais em áreas sob seu controle na Síria e no Iraque.

A informação é da BBC. A foto ao lado também é da BBC.

Aqueles que sobrevivem ao martírio são apedrejados em praça pública, sob aplausos das multidões que acompanham o evento. Veja o vídeo.

Só neste ano, o 'EI' diz ter morto 23 gays em áreas controladas pelo grupo na Síria e no Iraque.
Taim, um estudante de Medicina de 24 anos, contou à BBC como escapou desse destino numa fuga do Iraque ao Líbano.

"Na nossa sociedade (iraquiana), ser gay é igual a uma sentença de morte. Quando o 'EI' mata gays, muitos ficam felizes porque pensam que somos doentes.


Dólar já beira os R$ 3,40

A Bolsa de Xangai ca´pia 8,5% as 11h.

O dólar opera em alta nesta segunda-feira, em meio a preocupações com a situação fiscal do Brasil, as crises econômica e política, além da  nova queda da bolsa chinesa.

Perto das 10h50, ainda há pouco, a moeda norte-americana tinha alta de 0,3%, a R$ 3,3571 na venda. Veja cotação.

Na sexta-feira, o dólar fechou em alta, após ultrapassar a barreira dos R$ 3,35, ainda refletindo preocupações com os riscos ao grau de investimento brasileiro.

A moeda norte-americana, pressionada por preocupações com as condições fiscais do Brasil, subiu 1,55%, cotada a R$ 3,3470 na venda.Foi o maior patamar de fechamento desde 31 de março de 2003, quando ficou em R$ 3,355. Na semana passada, o dólar subiu 4,79%. No mês e no ano, há alta acumulada de 7,66% e 25,89%, respectivamente.

GVT piora de novo na Internet

Mais uma vez a GVT claudica com seus serviços de Web. Os maus serviços da tele pioraram dramaticamente depois que foi absorvida pela Telefonica.

O editor está sem os serviços desde as 10h.

Só o salva a Claro e seus serviços reduntantes de wireless no notebook, iPad (Claro) e iPhone (Telefonica).

Governo e aliados aumentam pressões sobre o Tribunal de Contas da União

O governo Dilma Rousef e seus aliados ampliaram formidavelmente a gama de pressões que exercem sobre o Tribunal de Contas da União. É tudo temor de rejeição das contas da presidente, caso que poderia levar ao impeachment.

Nesta quinta, os governadores amigos serão chamados a Brasília para ouvir apelos e pressões, tudo destinado a mudar os votos dos ministros do tribunal.

Além das denúncias contra o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, cada dia mais radicais e ferozes, os governistas tentam criar constrangimentos para os demais ministros.

A nota a seguir é desta manhã e revela o grau de desespero do governo:

O ex-tesoureiro da prefeitura de Campina Grande (PB) Rennan Farias afirma em entrevista ao jornalFolha de S. Paulo que o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo (PMDB-PB) recebeu dinheiro desviado de obras da administração municipal em 2010, durante a campanha para o Senado. Farias diz que ele mesmo fez as entregas "diretamente no apartamento" de Vital, no bairro da Prata, em Campina Grande. "Eu deixava lá o pacote, depois ele fazia toda a repartição e resolvia seus problemas de campanha", disse ao jornal o ex-tesoureiro. O peemedebista, eleito senador naquele ano, será um dos nove ministros que vai analisar as contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff.

CLIQUE AQUI para ler comentário de Reinaldo Azevedo sobre as pressões em cima dos ministros. Três dos nove votos são alvo de denúncias infamantes e ferozes por parte dos governistas. 

Opinião do leitor - Sartori fez bem em ir à Festa da Colônia

O editor recebeu há pouco o e-mail a seguir de Floriano Molon, criador da Festa da Colônia de Otávio Rocha. Ele não gostou da nota veiculada ontem neste espaço e cujo objetivo foi o de fazer crítica bem humorada à agenda do governador em plena crise fiscal. O editor é de região de colonização alemã, é filho e neto de colonos, e comemorou o Dia do Colono durante toda a sua infância e juventude.

Bom dia: sou seu leitor diário, e como criador da Festa da Colônia de Otávio Rocha, e presidente do evento, por dezenas de anos,  fiquei muito triste com o seus comentário, inclusive escrevendo que transcrevia tudo e não foi o caso, abaixo está a notícia completa. Uma das festas mais antigas do Estado, que homenageia os imigrantes, tanto alemães, como italianos e outras etnias, foi relegada a festim de fundo de quintal. Lá estiveram ao longo desses anos vários governadores, que vieram homenagear os imigrantes, colonos e motoristas, em tempos bons ou ruins. O Governador sabe muito bem o que os gringos pensam: Favorecer a poupança e só GASTAR naquilo que dá para pagar!  
Floriano Molon

Marchezan Júnior intervem no PSDB de Porto Alegre

O interventor federal e deputado Marchezan Júnior, decretou intervenção no diretório do PSDB de Porto Alegre.

Há apenas dois meses, o deputado perdeu a disputa local e com isto abalou suas chances de sair candidato a prefeito da Capital.

Agora é ele quem manda no Partido.

O PSDB passa por crise sem precedentes no RS.

RS receberá, amanhã, novos investimentos industriais (R$ 50 milhões)

O governo estadual confirmou pasra amanhã a assinastura de três protocolos de intenções com empresas interessadas em investir no RS.

Os investimentos totais são calculados em R$ 50 milhões.

Virão a Multplast, Osório; a Provento m(módulos fotovoltaicos), Rio Grande, e a Rail Investment (dormentos metálicos de trem), Cacequi.

Contas do governo Tarso: TCE contrariará de novo Da Camino ?

Será nesta quarta-feira o julgamento das contas de 2014 do governo Tarso Genro. O procurador Geraldo Da Camino já costurou seu parecer contrário à aprovação.

Durante todos os anos do governo Yeda e do governo Tarso, Da Camino apresentou pareceres contrários, mas foi desautorizado pelo pleno do TCE.

Padilha atrai prefeito socialista de Rosário do Sul

O ministro Eliseu Padilha atraiu para o PMDB o prefeito socialista de Rosário do Sul, Luiz Henrique Antoniello.

Ele virá acompanhado por 200 socialistas da região.

Monadora chinesa Yunlihong desistiu do RS

A montadora chinesa Yunlihong desistiu de implantar a fábrica de caminhões que o governador Tarso Genro chegou a anunciar para Camaquã.

Encorajado pelo exemplo do dono da UTC, o homem que conhece os segredos de Lula vai falar

A revista Veja, que na sua edição deste final de semana revelou que Leo Pinheiro vai falar, foi encorajado pelo exemplo da delação feita pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC. Ele encorajou o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro a oferecer-se para negociar um acordo semelhante com o Ministério Público. Pinheiro e Pessoa são amigos. Estudaram juntos e trabalharam no mesmo período na construtrora Odebrecht. Em maio, Pessoa tornou-se o 16º delator da Lava Jato.

Leia mais:

Apontado pelos investigadores como o chefe do grupo que durante a última década operou o maior esquema de desvio de dinheiro público da história do país, o dono da UTC revelou, entre outras coisas, ter sido pressionado por Edinho Silva a dar 7,5 milhões de reais à campanha de reeleição de Dilma Rousseff. Ele entregou à Justiça dezenas de planilhas com movimentações financeiras, manuscritos de reuniões e agendas que fazem do seu acordo de delação um dos mais contundentes e importantes da Operação Lava Jato.


Agora, seu amigo Léo Pinheiro decidiu fazer o mesmo. 

Como revelou reportagem de VEJA desta semana, o executivo da OAS, atualmente em prisão domiciliar, está disposto a fornecer à Justiça provas de que o ex-presidente Lula sabia do esquema de corrupção na Petrobras e se beneficiou dele. As tratativas para o acordo de delação estão sendo feitas na Procuradoria Geral da República em Brasília porque as revelações do executivo incluem, além do ex-presidente, políticos detentores de foro privilegiado.

Falta de segurança produz linchamento de ladrão em Viamão

O virtual colapso dos serviços de segurança pública no RS acabaram produzindo, ontem, o que já se esperava: um homem foi agredido por moradores após um assalto, na noite deste domingo, em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. 

O povo começa a se defender como pode.

A vítima, entre 40 e 50 anos, e um comparsa teriam cometido um roubo a um casal no centro da cidade. Cerca de 15 pessoas que estavam no local abordaram um dos bandidos e o espancaram até a morte. 


Pouco depois do linchamento, o outro  homem foi detido pela polícia. .

Semana será de sol, céu azul e temperatura alta no RS

As projeções para os próximos dias no Estado são de um longo período de sol e calor, que se estenderá até o começo de agosto. Isso ocorrerá, segundo a MetSul Meteorologia, devido a um sistema de bloqueio atmosférico, que concentrará chuvas no Centro da Argentina e Uruguai. 

A manhã, no entanto, abriu com forte cerração em Porto Alegre (8h03min), embora prenunciando tempo bom, porque franjas de céu azul já aparecem. Domingo foi dia de céu fechado na Capital. 

Conforme a MetSul, nesta semana  haverá vários dias com temperaturas perto ou mesmo acima dos 30°C na região de Porto Alegre e em cidades do interior. 


Em Porto Alegre, as temperaturas variarão entre 12°C e 21°C. No Estado, a mínima e a máxima prevista ocorrerá em Santa Rosa: 6°C e 24°C. 
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