Manifestantes usam creolina para fazer faxina no Instituto Lula

Grupo de manifestantes limpou neste domingo a sede do instituto fundado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em repúdio aos supostos escândalos de corrupção envolvendo o PT. Cerca de 20 pessoas varreram os arredores do Instituto Lula, situado na zona sul de São Paulo, e usaram creolina e outros produtos de limpeza para "eliminar a sujeira acumulada pelo PT", segundo explicaram os manifestantes.

A informação é do site Terra desta noite de domingo. Leia tudo:

O protesto foi convocado pelas redes sociais pelo "Movimento Brasil Livre", um dos organizadores da passeata que em março reuniu pessoas de todo o país contra o governo da presidente Dilma Rousseff.

Também houve pessoas que se uniram à manifestação de maneira espontânea, como a brasileira Lilan Maria Luiza Aurichio, de 81 anos, que expressou sua indignação contra o ex-presidente Lula e a impunidade no Brasil.

"Para mim foi um ótimo momento para expressar a indignação que sinto há anos ao ver a impunidade neste país, ver que os culpados não estão sendo processados", comentou Aurichio.

Sob os lemas "Fora PT" e "o povo paulista jamais será petista", os participantes do protesto levaram uma bandeira com as cores do Brasil na qual pediam o impeachment de Dilma.

A bandeira foi exposta ao lado do Monumento do Ipiranga, no parque da Independência, onde o imperador Pedro I proclamou a independência do Brasil dos portugueses em 1822.

"A cassação de Dilma será a nova independência do Brasil", comentou um dos integrantes do "Movimento Brasil Livre".


Consultado pela Agência Efe, o Instituto Lula não se pronunciou sobre o protesto.

Cunha: "O PT devia deixar de ser covarde e romper esta dependência que tem do PMDB"

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) subiu o tom de suas críticas aos petistas. No Twitter, disparou:

- Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da aliança. Não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte. Eles deveriam ter coragem e romper conosco.

A dependência do PT em relação ao PMDB exige mais do que divã. 

Em entrevista publicada neste domingo no jornal O Estado de S. Paulo, o deputado já havia declarado que seu partido não repetirá a aliança com o PT nas eleições de 2018.
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Embora muitos petistas fossem favoráveis a um rompimento com o PMDB, o congresso do partido do governo, encerrado sábado em Salvador, decidiu manter a coalizão. A proposta, defendida por muitos petistas, acabou ficando fora do documento final do congresso. Mas mesmo os defensores da aliança admitiram a fragilidade da parceria. "É claro que a coalizão presidencial está em crise, mas um momento como esse é o momento de acumular força para em 2018 nos elegermos Lula presidente do Brasil", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE).

Hostilizado no encontro do PT com gritos de "Fora, Cunha", o presidente da Câmara ironizou, também via Twitter: "Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal de que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá."

Cunha disse ainda que "o PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente. É por isso que declarei ao Estadão que esta aliança não se repetirá".

Dilma recebe em Palácio o chefe do tráfico venezuelano Diosdado Cabello

A presidente Dilma Rousseff recebeu,no Palácio da Alvorada sem registrar na agenda oficial, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, na sexta-feira ,12. O Planalto evitou noticiar o encontro, que foi destacado no site do Legislativo venezuelano, no sábado.Imagens de Dilma aparecem com o segundo nome mais importante do chavismo.

O enviado é chefe do tráfico internacional que tem por base a Venezuela.

Se entrar nos EUA, nunca mais sairá da cadeia. 

Luiz Fernando Veríssimo usa a presença de brasileiros na Broadway como exemplo de que o lulo-petismo implantou o paraíso na terra

Neste artigo para o jornal O Globo deste domingo, intitulado "Estranho. Mas que estranha potência é esse Brasil...", o escritor Luiz Fernando Veríssimo faz uma estranhíssima, esta sim, leitura sobre a maciça presença de brasileiros na atual temporada da Broadway, tudo para garantir que não existe recessão alguma, invenção de novas horda de desempregados que não querem trabalhar. E que os brasileiros vivem no melhor dos mundos sob o governo lulo-petista, mesmo que este tenha afundado o País na voragem da sua incompetência,  da própria roubalheira generalizada do dinheiro público e nos escândalos que sua organização criminosa enfiou-se com os casos do Mensalão e do Petrolão. 

Luiz Fernando, quanto mais velho fica, mais se compromete com a vil, torpe e repugnante escumalha lulo-petista que ninguém mais respeita.

Mas conta pelo menos com a boa companhia de Henrique Pizzolato, Zé Dirceu, Delúbio Soares e Paulo Roberto Costa. 

Leia tudo:

A temporada teatral de 2014/2015 na Broadway foi a melhor de todos os tempos, com o público lotando teatros, principalmente para ver musicais, como nunca. A maior parte do público foi de turistas e, entre os turistas estrangeiros, a maior parte foi de ingleses e, em segundo lugar — sério, deu no “New York Times” —, brasileiros. As duas estatísticas intrigam.
Quase todos os grandes sucessos da Broadway têm versões inglesas e ninguém precisa sair de Londres para vê-los. Em vez de terem que ir à Broadway, a Broadway vai até eles, geralmente em produções comparáveis, em qualidade, às americanas. Mas a Inglaterra é uma das potências econômicas do mundo, não surpreende que tantos ingleses cruzem o Atlântico só para poderem dizer que viram a versão original dos espetáculos.
Mas que estranha potência é esse Brasil, devem se perguntar os produtores americanos ao contabilizar seus lucros, que pode mandar tantos dos seus cidadãos a Nova York para ver musicais, quando as notícias que se tem de lá são de privação econômica e panelaços contra o governo? Há uma discrepância aí, em algum lugar, devem pensar os produtores. Mas que continuem vindo os brasileiros e nos trazendo seus dólares, saiam de onde saírem.
O fato é que hoje não são só as estatísticas que representam pouco, há uma crise de representatividade generalizada. Não é por nada que partidos políticos se reestruturam em toda parte, para salvarem algum tipo de coerência da confusão.
Um exemplo é o PT, com suas várias correntes em luta para definir uma identidade para o partido ou resgatar uma identidade perdida. Na França, o partido do Sarkozy, a UMP, até mudou de nome, agora é Republicains, enquanto os socialistas tentam salvar seu PS do desastre François Hollande com outras lideranças e outros rumos.
E na Inglaterra os trabalhistas continuam tentando descobrir o que representam de diferente dos conservadores no poder, que, por sua vez, também não sabem mais exatamente o que são.
Brasileiros enchendo teatros em Nova York significariam que o Brasil vai muito bem. Mas isto se qualquer coisa significasse alguma coisa.
Esqueci
Devo estar com um escapamento de neurônios. Só isto explica eu ter lembrado vários times do passado que disputariam com o atual Barcelona o título de melhor da História e ter esquecido a seleção brasileira de 70, de Pelé, Gérson, Rivelino, Jairzinho e Tostão. Imperdoável.


José Giusti Tavares lançará dia 24 o seu "Democracia Totalitária"

Ao lado, "Totalitarismo tardio. O caso do PT", um dos livros lançados anteriormente pelo professor Tavares, edição da Mercado Aberto. -



Será dia 24 o lançamento do mais novo livro do professor gaúcho José Giusti Tavares, "Democracia Totalitária", 240 páginas, Editora Evangraf.

O autor assinará autógrafos a partir das 18h30min, mas antes falará sobre o livro no auditório da própria Livraria Cultura, Porto Alegre.

Em agosto do ano passado, José Tavares publicou o artigo "Partidos totalitários em democracias constitucionais", tema do seu novo livro. CLIQUE AQUI para ler o texto, publicado originalmente no blog de Percival Puggina.

O professor aposentado da Ufrgs, cientista político conhecido no RS, escreveu outros livros. O leitor poderá conhecer os títulos e comprá-los CLICANDO AQUI. 

Faz sol em Porto Alegre, mas Gramado está mergulhada sob forte cerração e temperatura de 11 graus

A manhã de domingo abriu com céu azul, sol e temperatura amena em Porto Alegre, mas em várias regiões do RS há instabilidade e temperaturas muito baixas. Em Gramado, Serra do RS, bem frequentada por turistas neste domingo, uma cerração fortíssima domina a cidade desde o amanhecer e não amainou até o meio dia.

O instituto Clima Tempo informa que as instabilidades que estavam sobre Santa Catarina no último sábado (14) foram reforçadas durante a madrugada deste domingo pela chegada de uma nova frente fria, com uma forte massa polar. Nas últimas 24 horas, choveu muito nas áreas entre o norte do Rio Grande do Sul e o sul do Paraná. Confira na tabela abaixo os maiores volumes de chuva registrados pelas estações automáticas do INMET.

A chuva continua nessas áreas e atinge também o norte do Paraná até a manhã de segunda-feira (15).
Ar polar derruba as temperaturas


Entre a noite deste domingo e a madrugada de segunda-feira, a massa polar que vem acompanhando a frente fria entra no Sul e rapidamente diminui as nuvens sobre parte da Região, além de derrubar as temperaturas. Na manhã de segunda-feira, quase todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina amanhecem com geada, exceto o leste dos dois Estados. Com o avanço do sistema, a temperatura cai ainda mais na terça-feira. A geada será praticamente generalizada na região Sul. Confira no mapa abaixo as áreas com risco de geada.

RBS sonega reportagem sobre a bancada estadual do PT

A RBS amarelou e não disponibilizou até agora a reportagem de denúncias que seu repórter Giovani Grizzoti esmerilhou sobre malfeitos na bancada gaúcha do PT.

Até agora, sobrou apenas para PDT, PMDB, PTB e PP.

Aécio manda PSDB cassar tantos delegados quantos forem necessários para eleger Marchezan Júnior

Delegados impugnados pela direção nacional, a pedido de Marchezan Júnior
100 votos contra o deputado - Porto Alegre, Santa Maria, Dom Pedrito, Caxias do Sul e São Leopoldo. Santa Maria e São Leopoldo, já revertidos judicialmente.

30 votos garantidos irregularmente pela direção nacional, a pedido de Marchezan Júnior
Pelotas e Passo Fundo

Aécio Neves, no Congresso do PSDB: 

- Eu vejo que o Brasil não tem governo. Os ministros batem cabeça.

No RS, impedindo o congresso que o PSDB tinha marcado para este domingo, parece dizer o líder tucano, que venceu as eleições no Estado:

- Eu vejo que no RS só o deputado Marchezan Júnior pode ser presidente estadual e municipal, além de candidato do PSDB a prefeito de Porto Alegre, ainda que batemos cabeça com a maioria, cassando tantos delegados quantos forem necessários para que isto aconteça. 

A ditadura militar fez isto na Assembléia do RS e no Congresso, tantas vezes quantas foram necessárias para eleger seus candidatos locais e seus generais. 

Aécio sequer recebe os líderes estaduais do PSDB, embora constituam maioria. Ele prefere usar seu laranja, o vice Bruno Araújo. Esta semana, mandará um mandalete para "tentar" acalmar os ânimos. 

Artigo, Luís Milman - Bajulação, imprensa e confessionalismo

Jornalistas comprometidos com o comunismo, continuam protegendo os criminosos.


No ambiente jornalístico, a presença dominante dos comunistas é incontestável há décadas. Os jornalistas sempre estiveram próximos do esquerdismo. Não digo, hoje, como militância aberta, mas no plano da adesão intelectual e da adoção bajuladora e servil de um argumento da autoridade moral petista, que é um partido da esquerda confessional. Desta, que faz de Marx, Engels e seus continuadores, pensadores infalíveis. Em idioma vicário, o comunismo transmutou-se em progressismo, depois do colapso da União Soviética. Essa presença não é ativista, o que não significa dizer que não seja muito ativa. Ela explica o apoio com que contam, nas redações jornalísticas, todas as posições esquerdistas em temas sociais controversos, como a liberação do consumo de maconha, a descriminalização do aborto, a proibição do uso de armas, a manutenção da maioridade penal em 18 anos e a tentativa de criar crimes diferenciados contra homossexuais. E isto em que pese a rejeição destas posições pela maioria da sociedade, como as pesquisas de opinião não cansam de apontar. Darei três exemplos: na mídia circulante, o ex-tupamaro Mujica - e isto é uma forte credencial- tornou-se um estadista porque liberou a maconha no Uruguai. Chomsky é o teórico mais influente do mundo porque acusa os EUA dos mais abjetos crimes. Benjamin Netaniahu é um obstáculo à paz porque lidera a radical direita israelense. Tudo isto é risível. Mujica é um marxista incurável; Chomsky, um mentiroso cínico e compulsivo, e Netaniahu um político de direita, sim, mas prudente. Pode parecer paradoxal que a sociedade se expresse de um modo conservador e a imprensa, no pólo contrário, dessa forma sistematicamente "progressista". É claro que existe, na chamada mídia, uma trincheira heroica, daqueles que desafiam essa quase unanimidade. No entanto, o consenso vermelho é policiado selvagemente por lideranças políticas delirantes e por uma legião de blogueiros e twiteiros da linha justa. Se apenas com ele não se pode impedir que escândalos sejam noticiados, então que se aperte ainda mais a corda nos pescoços dos bajuladores, para que aquilo que já está péssimo não desande. Não é por acaso que Lula sai por aí, enquanto o país afunda numa crise moral, política e econômica patrocinada pelo petismo, a uivar que a mídia quer destruir o PT. Muito menos que os petistas, que se lambuzaram na corrupção do Mensalão e do Petrolão, dizem que toda essa podridão não passa de uma construção da mídia reacionária. Eles sabem, é certo, que a companheirada que os ampara nas redações pode muito. Mas muitos de nós sabemos que não pode tudo.

Saiba quanto a União e o governo do RS gastaram com indenizações a ex-presos políticos

Nesta precisa reportagem assinada pelo repórter Humberto Trezzi ("O custo da repressão"), o jornal Zero Hora deste domingo presta relevante serviço à opinião pública brasileira, revelando nomes e números sobre as indenizações pagas a presos políticos que foram retirados de circulação, capturados e torturados pela ditadura militar. Foi um trabalho de enorme pesquisa. 

Os valores chegam a bilhões de reais.

O leitor perceberá pela lista das organizações a que pertenceram os indenizados, que prevalecem os grupos comunistas dos mais variados matizes, portanto lideranças e militantes que tentaram derrubar a ditadura militar para substitui-la por outra ditadura, como foi o caso da própria presidente Dilma Roussef, que era da VAR Palmares, cujos estatutos pregaram, exatamente isto. Dilma levou R$ 20 mil. 

No RS, as indenizações nunca passaram de R$ 100 mil, mas a União chegou a pagar até R$ 1,5 milhão, como foi o caso do escritor Carlos Heitor Cony. 

Vale a pena ler toda a reportagem dominical do jornal Zero Hora, estudar e recortar para pesquisa.

Leia:

Quem pediu indenização por ter sido torturado durante o regime militar que vigorou no Brasil de 1964 a 1985? Quantos? Quanto tempo cada um deles ficou preso? Que sequelas restam daquela guerra sem lei? Tudo isso e mais um pouco pode ser conferido, agora, mediante um clique na internet. Basta acessar o catálogo virtual Resistência em Arquivo: Memórias e Histórias da Ditadura no Brasil, um tesouro em informações disponibilizado pelo Arquivo Público do Rio Grande do Sul neste ano.
 
  Depois de uma análise de todos os 1.704 processos, pôde-se constatar que, desses pedidos, 1.169 foram aceitos e 535 foram indeferidos (31%). Ou seja, quase um em cada três pedidos de indenização foi recusado. Isso evidencia que é um mito a versão, muito divulgada, de que basta alegar perseguição pela ditadura para receber alguma compensação financeira. Entre 1998 e 2002, a comissão estadual analisou os quase 2 mil pedidos de reparações financeiras pelos danos alegados. Os pagamentos aconteceram até 2005.
 
  O arquivo disponível neste link mostra, em fichas, um resumo de todas as solicitações de reparação: dados pessoais, ligações partidárias da vítima, locais onde ficou presa e os fatos que levaram ao pedido. Para consultar fisicamente todos os processos, o Arquivo Público fica na Rua Riachuelo, 1.031, na Capital. Ali se encontram relatos de tortura (com os nomes dos torturadores), peças de inquérito policial, prontuário policial, fotos, recortes de jornais, entre outros documentos.
 
  O catálogo é um resumo dos processos julgados pela Comissão Especial de Indenização, criada pelo Estado ao assumir a responsabilidade pelos danos físicos e psicológicos em presos políticos durante os anos de 1961 a 1979 e que definiu reparações às vítimas. A comissão era composta por representantes do Executivo, da Assembleia, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Conselho Regional de Medicina e do Movimento de Ex-presos e Perseguidos Políticos. 
 
  As indenizações só foram concedidas a pessoas que comprovaram ter sofrido maus-tratos infligidos por funcionários do governo do Rio Grande do Sul (policiais, no caso). Não foram concedidas reparações a prisões efetuadas por órgãos federais — até porque existe outra comissão, maior e com mais verbas, para reparar delitos cometidos por órgãos como Forças Armadas e Polícia Federal.
 
  Um dos que tentaram indenização é um comerciante de Frederico Westphalen, que alega ter sido preso em flagrante em Iraí em 1970 e levado a várias delegacias de Passo Fundo. A comissão investigou os fatos e negou a reparação, por algumas inconsistências no pedido: não existiam várias delegacias passo-fundenses naquela época e o auto do flagrante não foi encontrado, assim como outros documentos que comprovassem o fato.
 
  — Muita gente não conseguiu comprovar o período de prisão ou confirmar as torturas, com testemunhos. Outros cometeram o equívoco de pedir indenização no Estado para prisões feitas por agentes federais — explica a historiadora Nôva Brando, ligada ao Arquivo Público. 
 
  Uma polêmica ocorreu, por exemplo, pelo fato de muitos marinheiros e militares do Exército expurgados pelo golpe de 64 (por discordarem dele) não terem recebido a indenização estadual. Acontece que eles foram presos e perseguidos pelo governo federal, e a Comissão Especial de Indenização-RS só reparou danos causados por agentes estaduais.

CLIQUE AQUI para examinar tudo. 



Direção nacional aplica tese das tesouras na maioria do PSDB do RS

O cerco que a direção nacional estabeleceu sobre a direção, a bacada estadual e grandes municípios como Porto Alegre, São Leopoldo, Santa Maria e Caxias, tudo visando beneficiar no tapetão a eleição do deputado Marchezan Júnior para a presidência gaúcha do PSDB, lembra um pouco a estratégia das tesouras, muito embora não no sentido ideológico, fundamento da tese de Lênin. 

Há muito se fala, dentro da realidade política do Brasil, na estratégia política que Lênin denominou “a estratégia das tesouras”. 

A ideia é relativamente simples: o cenário político de um determinado país seria protagonizado por dois partidos com a mesma matriz ideológica (socialista, é claro), sendo um mais moderado e outro mais radical, mas não diferindo muito nos objetivos finais da política: o controle estatal da vida cotidiana dos cidadãos, tanto moral como economicamente, de modo que duas lâminas de uma mesma tesoura continuem cortando a liberdade do povo. Alguns conservadores amigos meus sempre  juraram a existência de um grande complô político nesse sentido, onde o PSDB seria a esquerda moderada e o PT uma esquerda mais radical em defesa da estatização completa do país.
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