Condenação de Maluf solda aliança com o PT

No Brasil, o lixo da política normalmente é reciclado pelo esquecimento. Os prestigiados de hoje eram os poderosos de ontem. E não precisam adaptar nada para continuar dando as cartas. Basta que acomodem seus interesses ocultos atrás da boa estampa de um gestor ‘novo’. Fernando Haddad, por exemplo, empresta sua aparência de garotão ao velho e bom Paulo Maluf.

Pisando nos seus princípios distraído, Haddad negocia a entrega de uma secretaria da prefeitura petista de São Paulo ao PP de Maluf. De repente, chega da ilha de Jersey, paraíso fiscal britânico, a notícia de que o neo-aliado foi condenado a devolver o dinheiro que desviou do município. Coisa de US$ 22 milhões. Com juros, US$ 32 milhões. Em moeda nacional: R$ 66,2 milhões.

Supremo paradoxo: enquanto analisa como vai pagar a Maluf a fatura do apoio emprestado na campanha, Haddad precisa agora planejar a repatriação do dinheiro desviado por ele e já bloqueado em Jersey.

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* Clipping Josias Souza

Reinaldo Azevedo lançará seu livro "O País dos Petralhas" em Porto Alegre. Será nesta terça, na Cultura.

Será nesta terça-feira, 19h, na Livraria Cultura, Bourbon Country, Porto Alegre, a sessão de autógrafos do jornalista Reinaldo Azevedo, de WWW.veja.com.br

. O livro “O País dos Petralhas II” poderá ser adquirido na própria Cultura.

. O Jornalista conversará com seus leitores entre 19h e 20h. Depois disso, autografará seu livro. 

Artigo, Sueli Caldas - A metamorfose que a oposição não viu

* Clipping O Estadão.

"Afinal, deputado, a herança é maldita ou bendita?" Dirigida ao então deputado do PT e hoje ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a pergunta foi por ele repetida minutos depois, de forma bem-humorada, o que descontraiu e arrancou risos da plateia formada por um grupo de sisudos empresários reunidos em evento de premiação da Agência Estado. O ano era 2003, início do governo Lula. A "herança" era o legado de oito anos do governo FHC, satanizado pelo PT na campanha eleitoral do ano anterior. Os personagens eram, de um lado, empresários desconfiados e inseguros com o que poderia vir do governo Lula e, de outro, Paulo Bernardo, um ex-dirigente sindical do Paraná que, junto com o ex-ministro Antonio Palocci, fora escalado por Lula para desfazer a imagem do PT incendiário, do "sou contra tudo isso que está aí", do partido sem proposta para governar.
Os anos passaram. Bernardo tornou-se ministro do Planejamento pouco depois e, junto com Palocci, completou com eficiência a travessia da ponte de um PT socialista e incendiário para a realidade da economia capitalista (que o digam os banqueiros, que nunca lucraram tanto). A "herança", que o PT carimbou de "maldita" nos anos de FHC, acabou "bendita" e muito bem-vinda, tal a rapidez com que o governo petista a incorporou. E Lula não reviu nenhuma das privatizações de FHC, como havia prometido na campanha em 2002.
O País todo assistiu a essa metamorfose petista e, com o tempo, foi se habituando a ela. Hoje, os mais jovens chegam a atribuir à Lula realizações de FHC, como derrubar a inflação e criar programas de transferência de renda.
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Comércio oportunista exporta sucata, troca por barras de aço e faz competição desleal com siderúrgicas brasileiras

 - Mais uma de um grupo que não investe em desenvolvimento de tecnologia no país, faz o preço que quer dos produtos que vende e desta forma prejudica as forjarias brasileiras com custos exageradamente alto das matérias-primas. Empresas vendedoras (comerciantes) de aço no Brasil importam barras de aço da Itália (produzidas com nosso minério), pagam 36% de taxa de importação e vendem 15% mais barato  que as siderúrgicas instaladas no país maravilha (com mão-de-obra barata, energia barata e matéria-prima barata).

* Clipping Folha de S. Paulo

Exportação de sucata divide siderúrgicas e sucateiros
TATIANA FREITAS - DE SÃO PAULO

Siderúrgicas e sucateiros estão em pé de guerra. O último capítulo da estremecida relação entre fornecedores e compradores de sucata é o pedido, apresentado pelas usinas, para taxar as exportações da matéria-prima usada na produção de aço.

A proposta do Instituto Aço Brasil, levada ao Ministério do Desenvolvimento, é impor restrições às exportações de sucata quando os países de destino adotarem prática semelhante com o Brasil.
Esse grupo, que inclui países como China e Índia, responde por 72% das exportações brasileiras de sucata.
Em um momento de altos estoques, os processadores de sucata dizem que o pleito, se atendido, poderá representar o fim de um setor formado por cerca de 3.000 pequenas e médias empresas e 1,5 milhão de pessoas.

André de Almeida, diretor jurídico do Inesfa (Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço), afirma que a taxação das exportações vai aumentar a oferta de sucata no mercado interno e reduzir os seus preços.

Como os valores já estão de 30% a 40% abaixo dos praticados no mercado externo, segundo os sucateiros, uma queda drástica nos preços pode inviabilizar a atividade. "O setor está ameaçado de extinção", afirma Almeida.

"As usinas nacionais querem ter mercado cativo de matéria-prima, algo que nenhum setor do Brasil tem."

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Marcos Cavalcante apresenta réplica a artigo de Luciana Genro: "Quem matou meu irmão foram os adversários de Yeda"

- O irmão de Marcelo Cavalcante, ex-secretário do governo do RS em Brasília, encontrado morto no dia 17 de fevereiro de 2009, resolveu responder ao artigo assinado pela ex-deputada Luciana Genro, filha do governador tarso Genro, e publicado no blog do sombra, conforme você poderá acompanhar clicando aqui.  Marcos Cavalcanti, irmão de Marcelo, denuncia que até hoje Luciana Genro não se explicou sobre o torpe episódio em que explorou o cadáver do seu irmão para atacar a ex-governadora Yeda Crusius, atribuindo-lhe responsabilidade pela tragédia. Ele avisa o seguinte: “Quem matou meu irmão foram os inimigos de Yeda. É bem ao contrário do que ela disse. E depois que explorou tudo politicamente, a deputada não voltou mais ao assunto.

A réplica de Marcos Cavalcante
A ex-deputada explorou o cadáver do meu irmão Marcelo, ex-assessor da ex-governadora Yeda Crusius (PSDB/RS), que apareceu boiando em condições MISTERIOSAS, na ponte JK, dia 17/02/09, e insinuou que pessoas ligadas ao governo Yeda poderiam ser as responsáveis pelo ASSASSINATO e, segundo a ex-deputada, Marcelo estaria negociando uma “delação premiada”, algo totalmente refutado pela verdadeira família Cavalcante, em virtude do Marcelo ter inclusive confidenciado a amigo, 15 dias antes de aparecer morto, que se preparava para concorrer pelo PSDB gaúcho a uma das vagas de Deputado Federal no pleito de 2010. Estranhamente após seu pai, Tarso Genro (PT), se eleger ainda no 1º. turno governador do Rio Grande do Sul em 2010, ninguém mais se interessou em acompanhar as “investigações” da morte, tampouco em se pronunciar sobre o vergonhoso desfecho de suicídio. A minha família também sempre acreditou na tese de crime político, mas por parte de pessoas ligadas à oposição ao governo tucano, diferentemente do que insinuava da tribuna da Câmara Federal a então deputada do PSOL. Passamos a ser ignorados após uma ESTRANHA troca de delegados na 10ª. DP, Lago Sul, responsável pelas “investigações” e também fomos ignorados pelos principais veículos de comunicação do RS. Quem sabe algum dia alguém queira ouvir a verdade inconveniente sobre o covarde ASSASSINATO! Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo.

O artigo de Luciana Genro, que contrariou Marcos Cavalcante
Artigo - Exigir o fim de todas as quadrilhas políticas
12:38:07
Junto com Heloísa Helena, Babá e João Fontes, fui expulsa do PT por votar contra a Reforma da Previdência – a mesma que foi objeto da compra de votos através do mensalão. Quem comandou a nossa expulsão foi  José Dirceu  e quem executou foi  Delúbio Soares, com a anuência de José Genoíno. Conheço muito de perto todo este episódio da história brasileira. Condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha, agora querem se passar por vítimas, como se fossem perseguidos políticos ou condenados sem provas. Nada mais falso. Estão sendo condenados por crimes de corrupção, por “comprar” parlamentares da direita, por desviar verba publica e uma série de condutas que tem como maior vítima o povo brasileiro. ...
O voto do Min. Joaquim Barbosa cumpriu importante papel para sepultar falácias, na medida em que nada constrange mais do que a apresentação dos fatos concretos que provam que toda a articulação era promovida pelo então Ministro Chefe da Casa Civil. Ou alguém duvida que José Dirceu tinha o completo “domínio dos fatos”? Se o Supremo não fosse composto por uma maioria de Ministros nomeada por  Lula e Dilma a suspeita de um perseguição política até poderia ser legítima. Mas não é o caso. 8 dos 11 Ministros que iniciaram o julgamento foram indicados por eles.

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Artigo, Merval Pereira - Cadeia para Zé Dirceu desperta os instintos mais perversos do PT

* Clipping O Globo deste domingo.

A condenação do ex-ministro José Dirceu a uma pena que implica regime de prisão fechada desencadeou uma onda de protestos por parte dos seus seguidores que está revelando os instintos mais perversos de um grupo político radicalizado, que se vê de repente atingido por uma mancha moral de que dificilmente se livrará na História.

Além do território da internet, onde tudo é permitido e muitos espaços pagos para uma propaganda política ignóbil, lê-se na imprensa tradicional, que os petistas tentam desqualificar, mas à qual recorrem para dar legitimidade às suas teses, ora que é preciso rever a pena dada a Dirceu por corrupção ativa e formação de quadrilha porque nesse último item houve uma suposta divisão do plenário do STF, ora que os juízes do Supremo não têm estatura moral para condenar um herói nacional, que colocou a vida em risco na luta pela democracia.
Ou que a condenação de Dirceu, Genoino e Delúbio não significa que os poderosos estão sendo alcançados pela Justiça, pois eles não seriam tão poderosos assim.
Fora a patética tentativa de transformar os membros do núcleo político petista em meros mequetrefes, ou simples ladrões sem intenções políticas de controlar o Congresso, é espantoso que tentem ainda agora, depois de mais de três meses em que foram revelados os detalhes do golpe armado de dentro do Palácio do Planalto, fazer de Dirceu um herói nacional, intocável por seu passado político de resistência à ditadura.
Um conhecido intelectual orgânico petista teve o desplante de escrever que enquanto Dirceu lutava contra a ditadura, os ministros do STF viviam suas vidas burguesas à sombra do governo ditatorial, seguindo uma vidinha medíocre que acabou levando-os ao Supremo.
Outro, citando um artigo do historiador Keneth Maxwell, comparando o julgamento do mensalão ao dos inconfidentes pela Alçada criada por d. Maria, assumiu a absurda comparação como fato.
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