Presidente da Petrobrás cala sobre as eleições de 2014

O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, não quis dar entrevista sobre as idas recentes a Bahia, o apoio da estatal a festas no Estado e a possibilidade de vir a ser o candidato petista a governador do Estado em 2014. “Ele certamente não vai falar sobre candidatura. Tem dito e repetido que é muito cedo para se manifestar”, diz e-mail enviado por sua assessoria, em resposta ao pedido de entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

Diferente de Tarso, Dilma barra entrada de novos CCs

O inchaço da máquina pública, registrado pelo crescimento do número de comissionados no Executivo, foi interrompido no governo Dilma. Estatística do boletim de pessoal do Ministério do Planejamento mostra que nos primeiros quatro meses de mandato a presidente já cortou 472 funcionários em cargos de livre-provimento.

. O enxugamento vem na contramão da política de expansão da máquina registrada no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Quando assumiu o Planalto, o petista encontrou o sistema funcionando com 18.374 comissionados. Ao deixar o governo, oito anos depois, o número pulou para 21.870. De 2006 até dezembro de 2010, o quadro de funcionários indicados na função de confiança aumentou ano a ano.

- No RS, o governador petista Tarso Genro vai em contramão ao que Dilma está fazendo. Além de contratar novos cargos em comissão, também obteve liberação para contratação de CCs estrangeiros. Agora teremos CCs do "Rio Grande do Sul, do Brasil, do mundo".

Avança o mar de lama no governo do PT: empresa de ex-deputado do PPS recebeu R$ 287 milhões do Dnit

- O editorial a seguir é do Estadão de sábado. O título é "Dilma e as sofríveis escolhas", mas deveria chamar-se "Lula e as sofríveis escolhas", porque as escolhas foram de Lula e não de Dilma Roussef, que nem por isto é menos responsável, já que faz parte da nomenklatura há oito anos. CLIQUE AQUI para ler.

O nome da empresa mineira é Pacvotec e ela teve como dono o ex-deputado estadual Djalma Diniz. Na época - 2006 a 2010 - a empresa recebeu contratos e amealhou R$ 287 milhões do Dnit.

. A Constituição do Brasil veda contrato de parlamentares com pessoas jurídicas de direito público.

- Este ano, a Pavotec jás recebeu R$ 78,9 milhões do governo federal.

CLIQUE AQUI para ler o novo escândalo no Dnit, conforme reportagem dete sábado do Estadão.

144 deputados vão morar em novos apartamentos da Câmara avaliados em R$ 2,5 mi

Depois de passar por uma ampla reforma, os apartamentos funcionais da Câmara estão praticamente prontos. São 144 deputados que vão morar em imóveis avaliados em R$ 2,5 milhões.

. São quatro quartos, duas suítes, closet, banheira de hidromassagem e duas dependências de empregada, entre outros, distribuídos em cerca de 215 m2 de área privativa.

. Eles serão entregues com mobília “básica”: camas, sofá, mesa de jantar, geladeira, fogão, micro-ondas e máquina de lavar.

Comandante do Exército vira alvo de investigação

O comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, e sete generais são investigados pela Procuradoria-Geral de Justiça Militar sob suspeita de participar de fraudes em obras do Exército.

. Os oficiais comandaram o DEC (Departamento de Engenharia e Construção) e o IME (Instituto Militar de Engenharia) entre 2004 e 2009, período em que o Exército fez convênios com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para obras em rodovias.

. O general Enzo chefiou o DEC entre 2003 e 2007. Ele deixou o cargo para assumir o comando do Exército no governo do ex-presidente Lula e foi mantido no posto pela presidente Dilma.

Quatro órgãos públicos repetem vícios do DNIT

Pelo menos outros quatro órgãos públicos analisados pelo GLOBO – têm problemas como os descobertos no Dnit, e que levaram à demissão de 22 pessoas. Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Banco do Nordeste (BNB) e Codevasp sofrem com falhas de gestão, desvios e loteamentos políticos. Indicado pelo PT, o presidente do BNB, Jurandir Santiago, é suspeito de desvio de verbas no governo do Ceará. Também a Secretaria de Infraestrutura Hídrica já pagou R$ 3,9 bilhões pela obra de transposição do Rio São Francisco sem um projeto executivo e as empreiteras querem mais R$ 1 bilhão em aditivos.

. Segundo matéria de "O Globo", se a presidente Dilma Rousseff fosse faxinar todos os cantos do governo onde a ingerência política contamina a gestão, permitindo, inclusive, a proliferação de bilionários aditivos nas obras públicas, a limpeza teria que ir além dos Transportes. Órgãos estratégicos como o Banco do Nordeste (BNB), a Companhia do Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) protagonizam disputas por poder entrelaçadas a graves falhas de gestão, que abrem a porta a irregularidades.

. Outros, como as superintendências de Desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste (Sudam e Sudene), além do Banco da Amazônia (Basa), são alvos de acirrada disputa entre caciques partidários da base aliada, mas a presidente está segurando as indicações políticas até agora.
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