Editor protocola Mandado de Injunção no plantão do STF, para exigir que em 24h sejam abertos arquivos de processos militares contra Dilma Roussef no STM

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As mensagens abaixo foram disponibilizadas no Twitter pessoal do editor(http://twitter.com/polibiobraga) e revelam que foi protocolado nesta sexta-feira a noite,  um Mandado de Injunção junto ao Supremo Tribunal Federal, com pedido de liminar, para que o STM entregue em 24 horas os autos dos processos que resultaram em condenações de Dilma Roussef por crimes de natureza militar. Os autos dos demais processos estão na Unicamp, mas não são estes que quer o editor, porque o teor deles já é conhecido. O Mandado de Injunção foi o remédio legal escolhido pelo advogado gaúcho Leudo Costa para o caso, já que o STM negou acesso aos seus arquivos, trancafiando tudo numa prateleira. O presidente do STM chegou ao ponto de guardar a chave consigo e avisou: “Não libero porque isto pode ser usado politicamente”. É justamente o que deve acontecer, porque aos eleitores brasileiros está sendo sonegado ilegalmente o direito de conhecer 12 anos da vida da principal candidata governista, a sra. Dilma Roussef. O que escondem esses processos que o STM esconde tão decididamente ? A Folha de S. Paulo, que primeiro pediu o acesso, teve negado o pedido, ajuizou Mandado de Segurança e a Corte impede a revelação. Aliás, também nesta sexta a noite, a Folha protocolou Ação Cautelar com o mesmo objeto da Medida de Injunção ajuizada pelo editor. O caso foi distribuído na manhã deste sábado para um dos relatores de plantão, que poderá decidir sobre a liminar a qualquer momento. Caso ela seja deferida, o editor viajará imediatamente a Brasília para exigir os documentos no STM.

Leia o que o editor postou no seu Twitter, ontem a noite, sexta-feira:


- Acabo de protocolar Mandado de Injunção no STF,com liminar determinaqndo que o STM  entregue em 24h autos da Dilma Roussef. MI 3439, site do STF.
- STM admite manobras jurídicas para postergar entrega dos autos dos processos protegidos de Dilma Roussef.Povo é privado de conhecer um dos candidatos.
- Autos dos processos por crimes contra segurança nacional (políticos) que estão na Unicamp, eu
tenho.Quero os autos dos casos militares no STM.
- Meu advogado nesse Mandado de Injunção que ajuizei por meio eletrônico, ontem a noite, no STF, é o dr. Leudo Costa.
- O STF tem 24 h para se manifestar sobre meu pedido de acesso aos autos dos processos por crimes militares praticados por Dilma na ditadura.
- Os autos sobre processos de Dilma que estão na Unicamp não são os mesmos que estão no STM. Estes são de crimes militares. O que Dilma esconde ?
- Caso o STF não me atenda e o STM continue sem julgar o MS da Folha, eleitores não poderão saber o que a Justiça Militar tem sobre Dilma.

CLIQUE AQUI para examinar tudo no site do STF.

TCU diz que BNDES ajudou a patrocinar desmatamento da Amazônia

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O Estado de S.paulo - 23 de outubro de 2010

Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) atribuiu a uma “falha” da Casa Civil o choque entre duas políticas públicas do governo Lula. Nos dois últimos anos, o BNDES investiu bilhões em frigoríficos, contribuindo para o avanço da pecuária na Amazônia, na contramão da política de combate ao desmatamento.

. Entre 2008 e 2010, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social investiu cerca de R$ 10 bilhões em grandes frigoríficos, como JBS, Bertin (que se fundiram) e Marfrig. A compra de participação acionária dessas empresas pelo banco pretendia consolidar a posição do País como principal exportador mundial de proteína animal.

. Faltou coordenação no governo para evitar trombadas entre as duas políticas, aponta o tribunal. “Foram identificadas falhas na articulação e coordenação, a cargo da Casa Civil”, entre os diferentes programas de governo. A Casa Civil era comandada à época por Dilma Rousseff, que não é citada pelo TCU.

CLIQUE aqui para ler toda a reportagem.

Primeiro militante das Casas de Marina declara voto em Serra

Quando a campanha da verde Marina Silva à presidência mal decolava e ninguém imaginava que os dois principais partidos um dia barganhariam propostas ambientais em troca de seu apoio, Adriano Prado cedeu sua casa no Campo Limpo, na periferia de São Paulo, para virar uma espécie de comitê. Hoje, Adriano declara apoio ao candidato do PSDB, José Serra na disputa contra a petista Dilma Rousseff.

- O que eu acho mais importante é a alternância de poder - justifica.

. A empolgação de então, hoje já é mais contida. "Estou votando no Serra não por gostar dele ou do PSDB, mas porque eu quero alternar o poder", admite. Ainda assim, Adriano já pensa em entrar em contato com a campanha tucana. Quer declarar seu apoio no programa de TV de Serra. "Acho que seria importante dizer que a primeira Casa de Marina apoia o Serra porque muitos do movimento apareceram falando que vão votar na Dilma". 

- Militante petista por quase sete anos antes de migrar para o PV, ele diz que sua posição também é influenciada pelos casos de corrupção surgidos durante o governo Lula. Mas também não bota muita fé que seja diferente no próximo governo, ganhe quem ganhar. "Se vai roubar, não é problema meu, mas pelo menos não quero deixar o PT por mais quatro anos".

Veja: Diálogos mostram que Dilma ordenou produção de dossiês

“Não agüento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho para fazes dossiês (…). Eu quase fui preso como um dos aloprados”.

Conversas gravadas dentro do gabinete da Secretaria Nacional de Justiça, no início do ano, sugerem que partiram do Planalto determinações para que a Secretaria Nacional de Justiça produzisse dossiês "contra quem atravessava o caminho do governo". Os diálogos foram revelados neste sábado, pela revista Veja - "gravados legalmente e periciados para afastar a hipótese de manipulação", segundo a revista. Foram obtidos num encontro de cerca de 50 minutos entre o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, e seu antecessor no cargo, Romeu Tuma Jr. "Não aguento mais receber pedidos de Dilma e do Gilberto Carvalho para fazer dossiês. (...) Eu quase fui preso como um dos aloprados", desabafou Abramovay. O assunto foi parte de uma conversa dos dois sobre a saída do então ministro da Justiça, Tarso Genro, que deixava Brasília para se candidatar ao governo do Rio Grande do Sul.

CLIQUE AQUI para ler a matéria completa na revista Veja desta semana.

Aécio: "Lula deixa de ser chefe de Estado para ser líder de facção"

O senador eleitor por Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) afirmou nesta sexta-feira, que o presidente Lula passou de chefe de Estado para líder de facção política, ao lamentar esta postura."O presidente se despe da condição de Chefe de Estado para virar líder de facção política. Ele adentra em discussões e análise de relatórios da Polícia Federal de forma equivocada, violentando as instituições de Estado em favor de sua candidata", avaliou Aécio Neves, ao dizer que o PT está usando a PF de forma política. "Está no DNA do PT trabalhar com investigações, quebra de sigilo, informações forjadas e dossiês", completou. 

. Aécio disse que que Serra é mais eficiente pelo preparo e experiência. "Vamos lutar até ultimo momento e estamos assistindo a recuperação de Serra em algumas regiões. Vamos lutar com nossas armas, sem ofender, sem agredir e sem deixar de ter respeito por nossos adversários. Serra tem melhores condições de dar continuidade ao que há de bom até aqui e avançar muito mais", assinalou."Se alguém chegar aqui de fora do Brasil, vai achar que fomos descobertos a partir de 2003, porque para trás não haveria nada. O Brasil avança, reconheço isso, mas começou muito antes do governo Lula. O PT votou contra o plano Real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Reconheço o avanço do governo do PT, mas precisa agir e reconhecer que cada governo que passou colocou um tijolo no desenvolvimento brasileiro", completou.

Pensamento do dia

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons".
Martin Luther King

Secretário da Justiça do governo Lula denuncia: "Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto para fazer dossiês (contra Serra)".

- Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho para fazer dossiês (contra Serra). [...] Eu quase fui preso como um dos aloprados.

. Quem está falando é Pedro Abramovay, nada menos do que o atual secretário nacional de Justiça, homem de confiança do governo Lula. A ´confissão contamina definitivamente as eleições deste ano e revela o lado pouco obscuro e muito criminoso com que se move o governo Lula e do PT para conseguir votos, replicando de forma mais abrangente o caso do Mensalão. O método é o mesmo. Esta denúnica soma-se à constatação feita pela Polícia Federal de que eram verdadeiras as denúncias de Serra de que o sigilo fiscal de dirigentes tucanos e da sua filha foram quebrados por dirigentes do comitê central da pré-campanha de Dilma, tendo como coordenador o ex-prefeito Fernando Pimentel, nomeado pela própria Dilma.

. Isto tudo está na reportagem de capa da revista Veja que começou a circular neste sábado em São Paulo. Veja não diz quem é a sua fonte, mas fica bem claro que a fonte é Romeu Tuma Júnior, antecessor de Abramovay, que acompanhou o ex-ministro Tarso Genro (Tuma Júnior foi nomeado por Tarso) durante todo o seu período no ministério da Justiça. A reportagem revela que Abramovay fez a revelação para Tuma Júnior.

. Gilberto Carvalho, que acompanha Dilma na acusação de solicitante de dossiês, é o petista que exerce a função de chefe de gabinete de Lula. Diálogos sugerem que Dilma ordenou produção de dossiês.

Bispo de Guarulhos sofre terrorismo mas não se cala: "Recomendo voto contra Dilma porque ela é a favor do aborto e não acredita em Deus"

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por Reinaldo Azevedo/ Revista Veja - 23 de outubro de 2010

"Se tomei partido nesta eleição, não foi a favor do PSDB, foi contra o PT e a Dilma. As razões são claras: sou contra o aborto e a favor da vida". Não fui procurado por partido político nenhum! Fui apenas agredido por militantes do PT, que, há dez dias, fizeram um escarcéu debaixo da minha janela, às duas da manhã, com palavrões e rojões. Cheguei até a ser ameaçado".

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos, concedeu uma entrevista ao repórter Kalleo Coura, da VEJA, em que desmoraliza mais uma farsa petista. Foi ele quem realmente encomendou a impressão do texto, não o PSDB. Sem receio de defender os princípios da Igreja de que é bispo, reafirma a sua posição contrária ao aborto, diz que se sentiu censurado e reitera que os fiéis não devem votar na petista Dilma Rousseff por causa de suas idéias, favoráveis à descriminação: “Agora, depois do primeiro turno, ela se manifestou muito religiosa, dizendo-se contra o aborto e contra a união de pessoas do mesmo sexo. Quer dizer: tudo aquilo que atrapalhou a sua eleição no primeiro turno, ela tirou da campanha. Você pode confiar numa pessoa que assume posições contraditórias? Ninguém muda de idéia deste jeito. O lobo perde o pêlo, mas não perde o vício. Ela não é confiável”.

Dom Luiz revela também que os petistas tentaram intimidá-lo: “Fui agredido por militantes do PT, que, há dez dias, fizeram um escarcéu debaixo da minha janela, às duas da manhã, com palavrões e rojões. Cheguei até a ser ameaçado”. Sem receio, Dom Luiz avisa: “Ninguém pode botar um cadeado, uma mordaça, na minha boca. Podem apreender um papel, mas nada altera minhas convicções”.

CLIQUE na imagem acima para ler os principais trechos da entrevista do Bispo de Guarulhos.

Serra investiu nos indecisos gaúchos nesta sexta. Na terça fará comício de encerramento em Caxias do Sul.

- A última carta de José Serra no RS será nesta tertça-feira. Ele escolheu Caxias para encerrar sua campanha no Estado. Serra tem forte apoio no segundo maior município do RS. Foi agendado ali o comício de encerramento. O candidato está perseguindo tenazmente o voto dos indecisos e os que deciditram votar em branco, que podem chegar a 10% segundo Datafolha.

O candidato tucano, que é apoiado no RS por forte coligação formada por PMDB, PPS, PSDB, PPS e DEM, veio a Porto Alegre nesta sexta, onde obteve apoio público da nova senadora, a jornalista
Ana Amélia Lemos (3,4 nmilhões de vogtos) e do PP, participando depois de uma espécie de entrevista coletiva na RBS, que reuniu 20 jornalistas de seus 32 jornais, rádios e TVs de SC e RS para conversar. A RBS dá um apoio bastante escrachado para Dilma, mas também faz questão de aparentar neutralidade. Depois de Porto Alegre, Serra foi a Canoas e Gravataí, cidade fortemente industrial, sede da GM, onde o PMDB comandou o espetáculo.

. Em jantar no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, o candidato do PSDB à presidência, José Serra, pediu na noite desta sexta-feira que os indecisos se decidam por sua candidatura.


- Uma das viradas mais importantes é o que precisamos aqui no Rio Grande. Precisamos ganhar o voto dos indecisos. E para ganhar o voto dos indecisos, temos que pegar o voto de quem está sem muita certeza. Não é bem o milagre da multiplicação dos pães, mas a multiplicação dos votos.
Serra cita "braços direitos" de Dilma envolvidos em maracutaias
Ao discursar, o candidato do PSDB disse que tem "vida limpa" e disse que não tem "braço direito" envolvido em maracutaiais, como sua adversária petista, Dilma Rousseff. Em Porto Alegre, antes de ir a Canoas e Gravataí, Serra denunciou que Dilma ajudou a privatizar a CRT (Dilma ajudou a RBS a formatar sua participação na compra da estatal de telecomunicações) e agora se apresenta como paladina da defesa das estatais.

- Minha vida é limpa. Nunca botei braço direito meu fazendo maracutaia. E são vários braços direitos. Um deles é gaúcho. Como se chama? Cardeal. Fazendo os maiores negócios.
Serra promete transformar em metrô trem urbano que liga Porto Alegre a Canoas
Mais cedo, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, o candidato do PSDB à presidência, José Serra, prometeu transformar em metrô o trem urbano que fica Porto Alegre a Canoas.

Advogado mineiro pede na Justiça o afastamento de Lula da campanha

O advogado Jesus Garcia deu entrada na Justiça Federal de Uberlândia, em Minas, na tarde desta sexta  solicitando o afastamento do presidente Lula da campanha presidencial, com base no princípio da moralidade pública e do uso do poder político.

. Segundo Garcia, “não é licito nem moral, nem aceitável que o Senhor Presidente da República deixe de lado o poder que lhe foi delegado pelo povo brasileiro – especificamente para cuidar dos interesses do País - para participar de campanha política, em benefício de um e prejuízo de outro candidato”. Está marcado para a noite de hoje na cidade, um comício da candidata à Presidência, Dilma Rousseff com a presença de Lula, e grande comitiva de ministros de Estado e parlamentares eleitos.

Aécio: "O presidente sai menor do que entrou"

O senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) subiu o tom das críticas ao presidente Lula e disse que ele deixou de agir como chefe de Estado para se tornar cabo eleitoral de Dilma Rousseff (PT). "O presidente sai menor do que entrou nesta eleição", afirmou Aécio, comentando declarações de Lula ironizando a agressão ao candidato tucano José Serra. Aécio disse estar triste pelo comportamento de Lula, com quem, completou, sempre julgou manter "uma relação de amizade e de respeito".

E-mails pró-Dilma circulam em estatais

O correio eletrônico de estatais tem sido usado para pregação de voto para a Presidência da República, apesar de a prática ser proibida. No dia 14, circulou no mailing corporativo da Petrobras uma mensagem em defesa do voto na candidata petista Dilma Rousseff. Destinado "aos jovens eleitores petroleiros", o e-mail chegou a diferentes Estados e inclui foto do candidato do PSDB José Serra empunhando uma arma. No dia 21, o correio eletrônico da Eletrobrás foi usado para circulação de um e-mail sob o título "Gabrielli prova a Miriam como o Serra ia vender a Petrobrax".

Pivô da quebra de sigilo usou flat de assessor ligado ao PT

O jornalista Amaury Ribeiro Jr., pivô da quebra de sigilos de tucanos ligados a José Serra (PSDB), ficou hospedado em flat de um contratado da Pepper, empresa prestadora de serviços da campanha de Dilma Rousseff (PT). Amaury usou o apartamento de Jorge Luiz Siqueira quando se reuniu com o "grupo de inteligência" da pré-campanha petista, no restaurante Fritz. Na ocasião, foi discutida a elaboração de um dossiê contra tucanos. A época do encontro, o responsável pela comunicação da pré-campanha era o jornalista Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicação. Siqueira trabalhou quatro anos como coordenador-geral de logística do Ministério da Agricultura. Deixou o cargo em maio do ano passado e passou a trabalhar na Lanza.

Depósito para despachante foi em agência da Lanza


A Lanza Comunicação, do jornalista Luiz Lanzetta, tem conta corrente na mesma agência bancária em Brasília onde foram feitos os dois depósitos de R$ 2.500, cada um, na conta do despachante Dirceu Garcia. Segundo ele, os R$ 5.000, depositados mês passado, foram um "auxílio" oferecido pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., amigo Lanzetta.

Chefe de gabinete de Lula vira réu em ação sobre propina

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Estado de S. Paulo - 23 de outubro de 2010
Uma decisão da Justiça traz de volta um fantasma que acompanha o PT e transforma em réu o partido e o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho. O assessor e o PT viraram réus num processo em que são acusados de participar de uma quadrilha que cobrava propina de empresas de transporte na Prefeitura de Santo André para desviar R$ 5,3 milhões dos cofres públicos. O esquema seria o precursor do mensalão petista no governo federal.

Na segunda-feira, a Justiça tomou uma decisão que abre de vez o processo contra os envolvidos. A juíza Ana Lúcia Xavier Goldman negou recursos protelatórios e confirmou despacho em que aceita denúncia contra Carvalho, o próprio partido, outras cinco pessoas e uma empresa. A juíza entendeu, no primeiro despacho, em 23 de julho deste ano, que há elementos suficientes para processá-los por terem, segundo a denúncia, montado um esquema de corrupção para abastecer o PT. "Há indícios bastantes que autorizam a apuração da verdade dos fatos por meio da ação de improbidade administrativa", disse.

Segundo a ação, o hoje assessor de Lula transportava a propina para o comando do PT quando ocupava a Secretaria de Governo do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, que era um dos principais coordenadores da campanha presidencial de Lula e foi assassinado em janeiro de 2002 - supostamente porque não aceitou que parte da propina enriquecesse os envolvidos. O dinheiro, aponta a investigação, serviu para financiar campanhas municipais, regionais e nacionais do PT. Por isso, o partido também responderá ao processo. O Ministério Público quer que o petista e os demais acusados devolvam os recursos desviados e sejam condenados à perda dos direitos políticos por até dez anos.
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